quarta-feira, 1 de junho de 2011

Intel tenta criar nova categoria de computador portátil, os ultrabooks

Com processadores de alto desempenho em máquinas finas e leves, os novos computadores são a aposta da Intel para os próximos anos

A nova aposta da Intel para o mercado de portáteis foi anunciada na Computex 2011, em Taipé (Taiwan). Os ultrabooks, nova categoria de notebooks com alta capacidade de processamento, preço competitivo e espessura fina foi anunciado hoje na feira de tecnologia, que acontece até o próximo sábado.

AP
Sean Maloney, da Intel, apresentou visão da empresa sobre ultrabooks no evento

Segundo o vice-presidente executivo da Intel, Sean Maloney, os ultrabooks serão a transição entre o PC convencional e os tablets. A empresa espera que até 2012, 40% dos consumidores de notebooks sejam ultrabooks. Maloney definiu o ultrabook como um híbrido de laptop-tablet, com boot (processo de inicialização do sistema operacional) rápido, telas sensíveis ao toque e preço inferior a US$ 1.000.

A Asus foi uma das primeiras fabricantes a anunciar ultrabooks na Computex 2011. Baseados em processadores Intel Core (i5 e i7), os novos aparelhos têm menos de 20 milímetros de espessura e pesam menos de 1 kg. O primeiro modelo anunciado nessa linha foi exibido ontem no stand da Asus na Computex, com lançamento oficial hoje.

Divulgação
UX21, da Asus, é o primeiro modelo de ultrabook anunciado em parceria com a Intel

O modelo UX21 mede apenas 17 milímetros de espessura, pesa 1,1 kg e usa processador Core i7. Com corpo e teclas de metal e trackpad de vidro, o UX21 deve chegar ao mercado como um dos principais concorrentes ao MacBook Air, notebook que está presente no mercado desde 2008 e já explora as características da nova categoria proposta pela Intel.

Mercado

Os processadores da Intel estão em 80% dos computadores em uso no mundo, mas a empresa não conseguiu adaptá-los para uso em tablets e celulares inteligentes até agora. Fabricantes como a Motorola e a Apple preferem processadores fabricados com tecnologia para uso eficiente de energia, licenciados pelo grupo britânico ARM.

Comentando sobre a concorrência com a ARM, Mooly Eden, vice-presidente da Intel, disse à Reuters que a Intel chegou tarde ao mercado de tablets, mas não fracassou. "Chegamos tarde. Hoje há muitos tablets sem chips Intel, mas estamos fazendo grande esforço para recuperar o atraso. E acredito que tenhamos conseguido nos tablets."

*Com informações da Reuters.

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