Um visualizador de arquivos PDF baseado em tecnologias como
JavaScript e HTML5 foi adicionado à versão beta do Firefox 19, afirmou a
Mozilla. A desenvolvedora do navegador descreveu seu visualizador como
mais seguro do que o uso de plugins, como aqueles instalados pelo Adobe
Reader ou o Foxit Reader. No entanto, vários especialistas em segurança
observaram que ele provavelmente também não estará livre de
vulnerabilidades.
"Por muitos anos houve vários plugins para a visualização de PDFs no
Firefox," disseram Bill Walker e Brendan Dahl, Gerente de Engenharia e
Engenheiro de Software da Mozilla, respectivamente, em um post de blog
na sexta-feira. "Muitos desses plugins vêm com código fonte proprietário
fechado, o que poderia potencialmente expor os usuários a
vulnerabilidades de segurança. Os plugins para visualização de PDF
também vêm com código extra para fazer muitas coisas que o Firefox já
faz bem sem código proprietário, como desenhar imagens”.
O visualizador embutido de PDF sendo testado atualmente provém de um
projeto do Mozilla Labs chamado “PDF.js”. "O projeto PDF.js mostra
claramente que o HTML5 e JavaScript são agora suficientemente poderosos
para criar aplicativos que anteriormente só poderiam ter sido criados de
forma nativa", disseram os engenheiros de software da Mozilla. "Não só a
maioria dos PDFs carrega e renderiza rapidamente, eles são executados
de forma segura e tem uma interface que se adequa perfeitamente ao
navegador."
Desde que o visualizador use APIs (interfaces de programação de
aplicativos) padrão HTML5, ele também pode ser executado em diferentes
navegadores e plataformas, como tablets e telefones celulares. A
demonstração ao vivo do visualizador rodando como um aplicativo da web
está disponível no site do PDF.js.
"O visualizador PDF.js embutido no Firefox Beta é o primeiro passo
para que isso se torne uma característica totalmente integrada à versão
final do Firefox, fazendo com que seus benefícios possam ser usufruídos
por todos os usuários do navegador", disseram os engenheiros de software
da Mozilla.
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Primeiras impressões: Microsoft Surface Pro
Talvez você se lembre do Surface RT.
Foi a primeira tentativa da Microsoft de se tornar uma legítima
fabricante de computadores: um tablet Windows com uma engenhosa
capa/teclado conectada magneticamente. Era bonito, e tinha toda a
“presença” de um produto com design industrial “Classe A”.
O Surface RT nos deu a possibilidade de controlar a interface moderna da Microsoft com o toque, e também deveria servir como uma estação de trabalho sólida. Vinha até com uma versão “starter” do Microsoft Office, para ajudar a cumprir esta promessa.
Mas o Surface RT também estava amarrado a um sistema operacional ruim, o Windows RT, com sua mentalidade de “o desktop não importa”. E é por isso que eu falo sobre o Surface RT no passado: não é um aparelho que possa ser levado a sério por ninguém. Não quando há tantos outros Ultrabooks e híbridos com Windows 8 dignos de atenção à sua escolha.
A maior aposta sempre foi no Surface Pro. Ele foi anunciado junto com o Surface RT, com uma data de lançamento estimada por volta de 26 de Janeiro deste ano. Ele é uma versão um pouco mais grossa, mas muito mais poderosa, do Surface original. Na verdade na aparência ele é idêntico, com a exceção dos 1,3 cm de espessura em vez dos 9,3 mm (0,93 cm) de seu irmão. E mesmo pesando pouco mais de 900 gramas, em vez de 680, não parece muito mais pesado.
Mas o mais importante é que o Surface Pro diz adeus ao “nonsense” que é o Windows RT e em vez dele traz o Windows 8 Pro. E o elegante chassis de magnésio agora é recheado com um processador Intel Core i5. Ou seja, como em um PC de verdade.
Embora a Microsoft não tivesse um stand na CES neste ano, a equipe do Surface foi até Las Vegas para demonstrar à imprensa, em um quarto de hotel e longe dos holofotes, o "Surface with Windows 8 Pro".
A tela: obrigado pelos pixels extras
Tanto o Surface RT quanto o Surface Pro tem telas de 10.6 polegadas, mas enquanto o RT tem uma resolução de 1366 x 768 pixels, o Pro tem uma tela verdadeiramente “Full HD”, com 1920 x 1080 pixels. O aumento na densidade de pixels (mais pixels no mesmo espaço = maior a densidade, medida em ppi) resolve um dos principais problemas do Surface RT em minha opinião: a inconfundível falta de “clareza” na imagem em comparação aos aparelhos da Apple com telas “Retina”.
Durante minha demo na CES passei cerca de meia-hora com o Surface Pro, e a cada vez que eu o segurava notava a maior densidade de pixels. Não é nada que salte aos olhos quando o aparelho está sobre uma mesa, mas quando você o segura em suas mãos, como um tablet, a maior resolução é óbvia.

Microsoft Surface Pro com sua caneta e a capa/teclado "Type Cover"
Também usamos o Surface Pro com um monitor externo de alta-resolução,
conectado ao tablet através de um adaptador Mini DisplayPort. Foi uma
revelação: quando ligado ao monitor o Surface Pro realmente se torna um
PC completo, e neste modo o tablet ainda pode ser usado como uma mesa
digitalizadora em softwares para desenho, graças à caneta inclusa.
Falando na caneta...
Quando não está em uso, a caneta que acompanha o Surface Pro pode ser presa ao conector magnético da fonte de alimentação. Ela fica bem presa, mas me preocupo: estou acostumado a guardar canetas dentro dos tablets, e não penduradas ao lado deles. Quanto tempo vai demorar para que comecemos a ter uma perda em massa de canetas?

Caneta permite escrita diretamente sobre a tela
A caneta em si teve bom desempenho na hora de desenhar. Notei um
atraso (lag) mínimo na resposta, mas embora ele fosse notável, não teve
consequências. A Microsoft não me disse quantos níveis de pressão a
caneta é capaz de reconhecer, mas o simples fato de que um tablet
Windows pode se comportar de forma similar a uma mesa de desenho Wacom é
um “bônus” interessante.
Desempenho suave, como esperado de um PC
O novo Surface terá um processador Intel Core i5, GPU Intel integrada e 4 GB de RAM. A Microsoft não fala na velocidade do clock. Não passei muito tempo com a máquina, e a Microsoft não demonstrou nenhum aplicativo desktop, mas agradeço aos bom-senso dos arquitetos em Redmond por nos permitir rodar aplicativos desktop, os mesmos escritos para PCs com versões anteriores do Windows, em seu novo tablet.
O Surface Pro pareceu ser “um tiquinho” mais rápido na interface do Windows 8, e isso pode ser um indicador do desempenho do processador Intel, considerando que o processador ARM (um Nvidia Tegra 3) dentro do Surface RT já é mais do que capaz de lidar com a nova interface. Mas o teste real será quando pudermos rodar aplicativos e jogos no modo desktop. Minha expectativa é de que iremos encontrar desempenho equivalente ao de computadores com processadores Intel Core i5 e mesma configuração.

O Surface Pro tem slots para ventilação (na área em destaque) nas laterais
Durante a demonstração nós rodamos o jogo de tiro em primeira pessoa Bulletstorm,
e sua taxa de quadros na resolução de 1920 x 1080 pixels foi boa o
suficiente para jogar, mas não pareceu atingir o ideal de 60 quadros por
segundo. Ainda assim, a demonstração provou que o Surface Pro tem
desempenho, e pode entregar o que se espera de outros tablets com
Windows 8 e processadores Intel.
O Surface RT é completamente refrigerado de forma passiva, mas o SurfacePro tem dois pequenos ventiladores integrados e aberturas para ventilação nas laterais. Durante a demonstração eles foram perfeitamente silenciosos enquanto usava o aparelho como um tablet convencional. Fui avisado de que o nível de ruído pode aumentar durante jogos, mas Bulletstorm foi barulhento o suficiente para abafar qualquer ruído vindo dos ventiladores, isso se eles fizeram algum ruído adicional.
Vamos esperar para ver
Quando o Surface Pro for lançado no final deste mês, não irá receber toda atenção que o mundo deu ao Surface RT. Quando este chegou às lojas, em Outubro, ele era não só um dos poucos “tablets” com Windows disponíveis, mas também se aproveitou do esforço de marketing da Microsoft para o lançamento do Windows 8.
Mas agora a vida é muito diferente para um tablet ou híbrido com Windows 8. Há múltiplas máquinas no mercado, e os consumidores serão incrívelmente sensíveis à questão do preço. Um Surface Pro com 64 GB irá custar US$ 900. A versão com 128 GB irá custar US$ 1000. Ultrabooks com telas sensíveis ao toque serão mais baratos, e a Microsoft poderá em breve se ver em meio a uma guerra de preços com seus parceiros de hardware. As máquinas dos “concorrentes” podem não ter o mesmo design do Surface, mas será que a aparência importa num mercado de ultraportáteis que muitos já consideram caros demais?
Fique de olho e se prepare. O mercado de PCs é mais interessante agora do que jamais foi nos últimos 10 anos, e o Surface Pro nos diz muito sobre o que os consumidores querem, e quanto querem gastar, num híbrido com o Windows 8.
O Surface RT nos deu a possibilidade de controlar a interface moderna da Microsoft com o toque, e também deveria servir como uma estação de trabalho sólida. Vinha até com uma versão “starter” do Microsoft Office, para ajudar a cumprir esta promessa.
Mas o Surface RT também estava amarrado a um sistema operacional ruim, o Windows RT, com sua mentalidade de “o desktop não importa”. E é por isso que eu falo sobre o Surface RT no passado: não é um aparelho que possa ser levado a sério por ninguém. Não quando há tantos outros Ultrabooks e híbridos com Windows 8 dignos de atenção à sua escolha.
A maior aposta sempre foi no Surface Pro. Ele foi anunciado junto com o Surface RT, com uma data de lançamento estimada por volta de 26 de Janeiro deste ano. Ele é uma versão um pouco mais grossa, mas muito mais poderosa, do Surface original. Na verdade na aparência ele é idêntico, com a exceção dos 1,3 cm de espessura em vez dos 9,3 mm (0,93 cm) de seu irmão. E mesmo pesando pouco mais de 900 gramas, em vez de 680, não parece muito mais pesado.
Mas o mais importante é que o Surface Pro diz adeus ao “nonsense” que é o Windows RT e em vez dele traz o Windows 8 Pro. E o elegante chassis de magnésio agora é recheado com um processador Intel Core i5. Ou seja, como em um PC de verdade.
Embora a Microsoft não tivesse um stand na CES neste ano, a equipe do Surface foi até Las Vegas para demonstrar à imprensa, em um quarto de hotel e longe dos holofotes, o "Surface with Windows 8 Pro".
A tela: obrigado pelos pixels extras
Tanto o Surface RT quanto o Surface Pro tem telas de 10.6 polegadas, mas enquanto o RT tem uma resolução de 1366 x 768 pixels, o Pro tem uma tela verdadeiramente “Full HD”, com 1920 x 1080 pixels. O aumento na densidade de pixels (mais pixels no mesmo espaço = maior a densidade, medida em ppi) resolve um dos principais problemas do Surface RT em minha opinião: a inconfundível falta de “clareza” na imagem em comparação aos aparelhos da Apple com telas “Retina”.
Durante minha demo na CES passei cerca de meia-hora com o Surface Pro, e a cada vez que eu o segurava notava a maior densidade de pixels. Não é nada que salte aos olhos quando o aparelho está sobre uma mesa, mas quando você o segura em suas mãos, como um tablet, a maior resolução é óbvia.
Microsoft Surface Pro com sua caneta e a capa/teclado "Type Cover"
Falando na caneta...
Quando não está em uso, a caneta que acompanha o Surface Pro pode ser presa ao conector magnético da fonte de alimentação. Ela fica bem presa, mas me preocupo: estou acostumado a guardar canetas dentro dos tablets, e não penduradas ao lado deles. Quanto tempo vai demorar para que comecemos a ter uma perda em massa de canetas?
Caneta permite escrita diretamente sobre a tela
Desempenho suave, como esperado de um PC
O novo Surface terá um processador Intel Core i5, GPU Intel integrada e 4 GB de RAM. A Microsoft não fala na velocidade do clock. Não passei muito tempo com a máquina, e a Microsoft não demonstrou nenhum aplicativo desktop, mas agradeço aos bom-senso dos arquitetos em Redmond por nos permitir rodar aplicativos desktop, os mesmos escritos para PCs com versões anteriores do Windows, em seu novo tablet.
O Surface Pro pareceu ser “um tiquinho” mais rápido na interface do Windows 8, e isso pode ser um indicador do desempenho do processador Intel, considerando que o processador ARM (um Nvidia Tegra 3) dentro do Surface RT já é mais do que capaz de lidar com a nova interface. Mas o teste real será quando pudermos rodar aplicativos e jogos no modo desktop. Minha expectativa é de que iremos encontrar desempenho equivalente ao de computadores com processadores Intel Core i5 e mesma configuração.
O Surface Pro tem slots para ventilação (na área em destaque) nas laterais
O Surface RT é completamente refrigerado de forma passiva, mas o SurfacePro tem dois pequenos ventiladores integrados e aberturas para ventilação nas laterais. Durante a demonstração eles foram perfeitamente silenciosos enquanto usava o aparelho como um tablet convencional. Fui avisado de que o nível de ruído pode aumentar durante jogos, mas Bulletstorm foi barulhento o suficiente para abafar qualquer ruído vindo dos ventiladores, isso se eles fizeram algum ruído adicional.
Vamos esperar para ver
Quando o Surface Pro for lançado no final deste mês, não irá receber toda atenção que o mundo deu ao Surface RT. Quando este chegou às lojas, em Outubro, ele era não só um dos poucos “tablets” com Windows disponíveis, mas também se aproveitou do esforço de marketing da Microsoft para o lançamento do Windows 8.
Mas agora a vida é muito diferente para um tablet ou híbrido com Windows 8. Há múltiplas máquinas no mercado, e os consumidores serão incrívelmente sensíveis à questão do preço. Um Surface Pro com 64 GB irá custar US$ 900. A versão com 128 GB irá custar US$ 1000. Ultrabooks com telas sensíveis ao toque serão mais baratos, e a Microsoft poderá em breve se ver em meio a uma guerra de preços com seus parceiros de hardware. As máquinas dos “concorrentes” podem não ter o mesmo design do Surface, mas será que a aparência importa num mercado de ultraportáteis que muitos já consideram caros demais?
Fique de olho e se prepare. O mercado de PCs é mais interessante agora do que jamais foi nos últimos 10 anos, e o Surface Pro nos diz muito sobre o que os consumidores querem, e quanto querem gastar, num híbrido com o Windows 8.
Como a Intel está desenvolvendo o Holodeck
Mooly Eden saiu do mundo dos transistores e microprocessadores por um
momento. “Se você quer uma explicação simples do que estamos fazendo,
olhe para Asimov”, diz o chefe da divisão de computação pessoal da
Intel, explicando. “Ou Star Trek, Star Wars, e Avatar. As ideias estão
na ficção científica há anos, e agora estão se tornando realidade”. Eles
estão pegando conceitos de sci-fi e arrumando um jeito de colocar em
prática.
Isso tem uma ligação direta com computação perceptiva como você vai entender, já que os planos que a Intel nos mostrou até agora são bastante ambíguos. Por enquanto, vimos a vanguarda chegar, com recursos como o rastreador de visão Tobbi, um sensor de movimento e gestos parecido com o Kinect, e reconhecimento humano e de sobreposição.
Os objetivos a longo prazo, no entanto, são muito mais ambiciosos. “É inevitável que seja de vestir”, diz Eden, se referindo a tecnologias como o Google Glass. “E implantável é provavelmente o próximo passo”. Imagine um computador implantável que pode monitorar os sintomas de Alzheimer. Ou mesmo implantes que leem o cérebro, que Eden mencionou quando disse claramente que isso é em um senso geral, não um anúncio de produto.
Esse é o tipo de produto que você espera que seja desenvolvido, como o departamento de pesquisa e desenvolvimento de Lucius Fox, operando bem distante do que a versão do mundo real das Empresas Wayne e a Intel estão fazendo. Mas, ao mesmo tempo, é o coração de tudo o que a Intel faz.
Foi aí que Eden, parte da divisão e PCs da Intel por mais de 30 anos, e o gerente geral de 2009 a 2012, mudou as coisas. Em vez de focar puramente em especificações técnicas e métricas, a Intel começou a bordar seus objetivos futuros para os microprocessadores baseada em resultados de estudos sociológicos sobre como as pessoas usam os computadores. Mas isso também aconteceu porque a equipe de Mooly antecipou coisas como a necessidade de eficiência de energia.
Como isso vai se manifestar em um brinquedo no futuro? Além da performance e eficiência para os gadgets atuais, eles também têm ideias na mesa. Se você tem uma câmera sempre ligada, por exemplo (você não pensou que o Google Glass era o único com olhos para isso, pensou?) que é inteligente o suficiente para saber como o seu carro parece, você pode simplesmente perguntar “Onde eu deixei o meu carro?” e ela vai mostrar uma imagem ou alguns segundos de um vídeo, poupando meia hora de uma busca por um estacionamento.
Mas como vamos chegar aí é um processo longo. Em vez de apenas se trancar por uns anos e quem sabe, com alguma sorte, chegar a um lugar com algo real para as pessoas usarem um dia (como a Microsoft Research), a Intel está fazendo o trabalho braçal em coisas que vão ser fundamentais para uso futuro. E então ela começa a implementá-los agora, como as próximas gerações de PCs sensíveis ao toque, ou o avançado-mas-ainda-nem-tanto reconhecimento de movimento mostrado na CES.
A equipe da Intel ainda usa tecnologias tradicionais de microprocessadores. “Nós basicamente estamos tentando desafiar a gravidade”, diz Mooly sobre o processo de 22 nanômetros usado na arquitetura Haswell. Os transistores continuam cruciais. “Se eu estou tentando desenvolver a melhor torre de Lego do mundo”, ele continua, “eu preciso das melhores peças de Lego que conseguimos fazer.”
Mas enquanto a Intel fala bastante sobre o que quer fazer com as tecnologias, e os objetivos estão absolutamente apontados na direção certa, uma segunda olhada nos esforços do mundo real até este ponto dão algo a se pensar. Para todos os avanços técnicos e conquistas – aceleradores de hardware dedicados, novas arquiteturas impressionantes, mudanças rápidas de estado de energia – ainda existe um problema: será um longo caminho para os esforços em dispositivos móveis chegarem ao mesmo estágio que está a competição.
Os processadores Clover Trail Atom não tiveram o impacto que a Intel queria, e a atenção focada no Medfield no ano passado parece ter mudado para o Lexington, uma plataforma de baixo custo. Basicamente, a Intel está falando grande sobre o futuro da computação, mas ainda está brincando no presente do mobile.
E mais, se a Intel quer desenvolver a computação perceptiva, ela precisa cravar a interface, ou vai encontrar a mesma resistência de adoção que o Windows 8 está encarando agora. Basicamente, as pessoas ficam felizes em ver uma demonstração técnica, mas se precisam usar todo dia, tem que funcionar perfeitamente.
Vamos pegar a interpretação natural de idiomas. Está sendo um desafio para engenheiros há anos, e não parece estar melhorando do jeito que queríamos. O Siri é uma farsa, e todo mundo que tenta coisas parecidas diminuiu consideravelmente as expectativas. E ainda mais, esses serviços sofrem do que Eden considera o problema fundamental da fala: é raso ou detecta as palavras erradas. Antes de você conseguir trabalhar em algorítmos ou contexto, você precisa fazer ele funcionar.
Desde o seu lançamento, um dos maiores desafios do Siri foi detectar sotaques. Mooly, falando com um sotaque hebreu, conseguiu fazê-lo reconhecer o seu som “th’ depois de repetir a calibração por cinco vezes. Agora ele consegue falar ‘untethered’ (sem restrições, em inglês) e ter a palavra reconhecida com quase 100% de precisão. É assim que você faz um sistema de reconhecimento de voz. E peça por peça, é assim que Eden e o resto da Intel estão tentando criar o futuro, bem aqui na nossa frente.
Isso tem uma ligação direta com computação perceptiva como você vai entender, já que os planos que a Intel nos mostrou até agora são bastante ambíguos. Por enquanto, vimos a vanguarda chegar, com recursos como o rastreador de visão Tobbi, um sensor de movimento e gestos parecido com o Kinect, e reconhecimento humano e de sobreposição.
Os objetivos a longo prazo, no entanto, são muito mais ambiciosos. “É inevitável que seja de vestir”, diz Eden, se referindo a tecnologias como o Google Glass. “E implantável é provavelmente o próximo passo”. Imagine um computador implantável que pode monitorar os sintomas de Alzheimer. Ou mesmo implantes que leem o cérebro, que Eden mencionou quando disse claramente que isso é em um senso geral, não um anúncio de produto.
Esse é o tipo de produto que você espera que seja desenvolvido, como o departamento de pesquisa e desenvolvimento de Lucius Fox, operando bem distante do que a versão do mundo real das Empresas Wayne e a Intel estão fazendo. Mas, ao mesmo tempo, é o coração de tudo o que a Intel faz.
***
A iniciativa da Computação Perceptiva da Intel começou há cerca de 18
meses, com grande investimento corporativo, mas as raízes são da
divisão PC Cliente, onde Mooly Eden e sua equipe trabalhavam há anos.
Ela envolve um modo completamente diferente de como se construir um
microprocessador. “Por anos, eu olharia para um processador e veria
pontos flutuantes e outras especificações técnicas”, diz Mooly. “Mas eu
ia para casa, encontro minha esposa e ela dizia ‘Bem, e o que isso faz
por mim?’ E eu não tinha uma resposta.”Foi aí que Eden, parte da divisão e PCs da Intel por mais de 30 anos, e o gerente geral de 2009 a 2012, mudou as coisas. Em vez de focar puramente em especificações técnicas e métricas, a Intel começou a bordar seus objetivos futuros para os microprocessadores baseada em resultados de estudos sociológicos sobre como as pessoas usam os computadores. Mas isso também aconteceu porque a equipe de Mooly antecipou coisas como a necessidade de eficiência de energia.
Como isso vai se manifestar em um brinquedo no futuro? Além da performance e eficiência para os gadgets atuais, eles também têm ideias na mesa. Se você tem uma câmera sempre ligada, por exemplo (você não pensou que o Google Glass era o único com olhos para isso, pensou?) que é inteligente o suficiente para saber como o seu carro parece, você pode simplesmente perguntar “Onde eu deixei o meu carro?” e ela vai mostrar uma imagem ou alguns segundos de um vídeo, poupando meia hora de uma busca por um estacionamento.
Mas como vamos chegar aí é um processo longo. Em vez de apenas se trancar por uns anos e quem sabe, com alguma sorte, chegar a um lugar com algo real para as pessoas usarem um dia (como a Microsoft Research), a Intel está fazendo o trabalho braçal em coisas que vão ser fundamentais para uso futuro. E então ela começa a implementá-los agora, como as próximas gerações de PCs sensíveis ao toque, ou o avançado-mas-ainda-nem-tanto reconhecimento de movimento mostrado na CES.
***
Em um futuro próximo, muita coisa usará os processadores Haswell, e o
Broadwell que sai no ano que vem também. Na superfície, eles parecem
apenas a quarta geração da série Core da Intel. Mas não é só isso, de
acordo com Eden. “O Haswell foi desenvolvido do zero com a intenção de
melhorar a experiência para as pessoas”, diz. Ele terá métodos avançados
de economia de energia, como controle de atualização de tela, modos
sleep avançados e controle de energia para quase tudo na placa-mãe.A equipe da Intel ainda usa tecnologias tradicionais de microprocessadores. “Nós basicamente estamos tentando desafiar a gravidade”, diz Mooly sobre o processo de 22 nanômetros usado na arquitetura Haswell. Os transistores continuam cruciais. “Se eu estou tentando desenvolver a melhor torre de Lego do mundo”, ele continua, “eu preciso das melhores peças de Lego que conseguimos fazer.”
Mas enquanto a Intel fala bastante sobre o que quer fazer com as tecnologias, e os objetivos estão absolutamente apontados na direção certa, uma segunda olhada nos esforços do mundo real até este ponto dão algo a se pensar. Para todos os avanços técnicos e conquistas – aceleradores de hardware dedicados, novas arquiteturas impressionantes, mudanças rápidas de estado de energia – ainda existe um problema: será um longo caminho para os esforços em dispositivos móveis chegarem ao mesmo estágio que está a competição.
Os processadores Clover Trail Atom não tiveram o impacto que a Intel queria, e a atenção focada no Medfield no ano passado parece ter mudado para o Lexington, uma plataforma de baixo custo. Basicamente, a Intel está falando grande sobre o futuro da computação, mas ainda está brincando no presente do mobile.
E mais, se a Intel quer desenvolver a computação perceptiva, ela precisa cravar a interface, ou vai encontrar a mesma resistência de adoção que o Windows 8 está encarando agora. Basicamente, as pessoas ficam felizes em ver uma demonstração técnica, mas se precisam usar todo dia, tem que funcionar perfeitamente.
***
Os grandes obstáculos para a interface natural é a entrada e saída.
Como interagiremos com futuros computadores não é algo natural.
Interfaces com toque são um bom começo, mas os avanços reais vão chegar
de outras ideias como rastreamento dos olhos, gesto e voz. O problema é,
nenhum desses métodos está pronto para ser usado atualmente.Vamos pegar a interpretação natural de idiomas. Está sendo um desafio para engenheiros há anos, e não parece estar melhorando do jeito que queríamos. O Siri é uma farsa, e todo mundo que tenta coisas parecidas diminuiu consideravelmente as expectativas. E ainda mais, esses serviços sofrem do que Eden considera o problema fundamental da fala: é raso ou detecta as palavras erradas. Antes de você conseguir trabalhar em algorítmos ou contexto, você precisa fazer ele funcionar.
Desde o seu lançamento, um dos maiores desafios do Siri foi detectar sotaques. Mooly, falando com um sotaque hebreu, conseguiu fazê-lo reconhecer o seu som “th’ depois de repetir a calibração por cinco vezes. Agora ele consegue falar ‘untethered’ (sem restrições, em inglês) e ter a palavra reconhecida com quase 100% de precisão. É assim que você faz um sistema de reconhecimento de voz. E peça por peça, é assim que Eden e o resto da Intel estão tentando criar o futuro, bem aqui na nossa frente.
Microsoft libera atualização de segurança para Internet Explorer
A Microsoft liberou uma atualização de segurança nesta terça-feira (15) para corrigir uma vulnerabilidade grave do Internet Explorer
(versões 6, 7 e 8), descoberta em dezembro de 2012. A falha permitia
que conteúdo malicioso se espalhasse pela Internet a partir de
computadores com as versões mais antigas dos navegadores da Microsoft.
Hackers usaram essa brecha para hospedar um tipo de malware em um site
de um órgão do governo norte-americano. A partir daí, a praga se
alastrou.
Update elimina falha de segurança das versões 6, 7 e 8 do Internet Explorer (Foto: Reprodução)
A Microsoft recomenda a instalação imediata da correção para os
sistemas que ainda operam com as versões mais antigas do Internet
Explorer. No blog Microsoft Security Response, no post que divulgou a
liberação do update, a Microsoft também incentivou os usuários do
Internet Explorer a atualizarem seus navegadores para edições mais
recentes do navegador. A medida diminui bastante as chances de a máquina
se tornar vítima de programas maliciosos distribuídos na Internet.
Se você tem seu Windows configurado para instalar automaticamente as atualizações de segurança, não precisa fazer mais nada. O sistema buscará sozinho o update e fará a instalação do pacote que corrige a falha. Se, por outro lado, você prefere realizar as atualizações manualmente, basta acessar a ferramenta de update da sua versão do Windows e realizar o processo.
Via Neowin
Se você tem seu Windows configurado para instalar automaticamente as atualizações de segurança, não precisa fazer mais nada. O sistema buscará sozinho o update e fará a instalação do pacote que corrige a falha. Se, por outro lado, você prefere realizar as atualizações manualmente, basta acessar a ferramenta de update da sua versão do Windows e realizar o processo.
Via Neowin
Apple bloqueia plugin Java 7 no Mac OS X por falha de segurança
Pouco tempo depois do alerta feito pelo Departamento de Segurança Interna dos EUA sobre a falha encontrada no Java
na última semana, a Apple resolveu o problema simplesmente desativando o
plugin do Java 7 no Mac nos equipamentos em que ele já estava
instalado.
Apple bloqueou o plug-in do Java para proteger seus usuários (Foto: Reprodução/Seu micro seguro)
A desativação do plugin foi feita silenciosamente pela Apple, através
da atualização do arquivo “XProtect.plist”, que é uma espécie de lista
negra do sistema. Com a mudança, o anti-malware embutido no OS X passará
a exigir no mínimo a versão 1.7.0_10-b19 do Java 7 para permitir a
execução do plugin.
Detalhe do arquivo modificado pela Apple que bloqueou o plugin do Java no Mac
(Foto: Reprodução/MacRumors)
A vulnerabilidade do Java encontrada está presente na versão 7 atual
(1.7.0_10-b18 Java 7) e anteriores. Ela pode permitir que um invasor
remoto não autenticado execute código arbitrário em um sistema
vulnerável.
A Oracle lançou uma atualização de emergência no domingo (13), mas o Departamento de Segurança Interna dos EUA alertou que a medida ainda não é eficiente o bastante para garantir a segurança das máquinas.
A descoberta dessa nova vulnerabilidade veio complicar ainda mais as relações da Apple com a Oracle, já que anteriormente a própria Apple disponibilizava o Java embutido em seu sistema operacional e, depois de alguns desgastes, decidiu retirá-lo do Mac OS X. Assim, instalar o software passou a ser a tarefa do usuário e a responsabilidade do suporte, inteiramente da Oracle.
Felizmente, por conta dessa mudança na distribuição, nem todos os usuários instalaram o Java em seus Macs. Mas aqueles que instalaram manualmente o Java 7 e ainda não receberam a atualização da Apple que bloqueia o plugin, podem enfrentar problemas em seus sistemas. Para evitar o transtorno, o melhor a fazer é simplesmente desativar manualmente o plugin Java em seus navegadores ou se puder, desinstalar o Java no Mac.
Via MacRumors
(Foto: Reprodução/MacRumors)
A Oracle lançou uma atualização de emergência no domingo (13), mas o Departamento de Segurança Interna dos EUA alertou que a medida ainda não é eficiente o bastante para garantir a segurança das máquinas.
A descoberta dessa nova vulnerabilidade veio complicar ainda mais as relações da Apple com a Oracle, já que anteriormente a própria Apple disponibilizava o Java embutido em seu sistema operacional e, depois de alguns desgastes, decidiu retirá-lo do Mac OS X. Assim, instalar o software passou a ser a tarefa do usuário e a responsabilidade do suporte, inteiramente da Oracle.
Felizmente, por conta dessa mudança na distribuição, nem todos os usuários instalaram o Java em seus Macs. Mas aqueles que instalaram manualmente o Java 7 e ainda não receberam a atualização da Apple que bloqueia o plugin, podem enfrentar problemas em seus sistemas. Para evitar o transtorno, o melhor a fazer é simplesmente desativar manualmente o plugin Java em seus navegadores ou se puder, desinstalar o Java no Mac.
Via MacRumors
Asus lança placa Geforce GTX 680 com 4 GB de memória RAM
A Asus
lançou a versão com 4 GB de RAM de sua Geforce GTX 680. Com o dobro de
memória da placa anterior, a nova Geforce da Asus, batizada de
GTX680-DC2G-4GD5, ganha apelo para competir com as placas topo de linha
dos concorrentes e, dependendo do perfil do consumidor, até mesmo com a
irmã mais poderosa, a GTX 690.
Além da memória, a nova placa da Asus carrega uma GPU Kepler, que pulsa
em frequências de 1006 MHz (que ganham um pequeno acréscimo em momentos
de alta demanda, chegando a 1058 MHz via Boost Clock). O excelente
processador gráfico do modelo conta com 1536 núcleos CUDA e interface de
256 bits entre GPU e os módulos de memória. A memória, padrão GDDR5 e
que roda com 6008 MHz de clock, dificilmente será totalmente usada mesmo
pelos jogos mais recentes.
No exterior, a placa apresenta dois coolers e o desenho clássico das placas de vídeo da Asus. No painel traseiro, há saídas DVI-I, DVI-D, HDMI e DisplayPort. A nova Geforce GTX 680 da Asus começou a ser comercializada no Japão no último sábado (12). O preço lá é de US$ 674, o equivalente a R$ 1.370, de acordo com os valores do câmbio em 15/01.
Via TechFresh
Asus coloca 4 GB de memória RAM em sua nova versão da Geforce GTX 680 (Foto: Divulgação)
Com poucos meses para a apresentação das novas Geforce 700, a GTX 680
da Asus pode ser um dos últimos grandes lançamentos da geração atual de
placas da Nvidia. O produto da fabricante taiwanesa leva o selo RoG (Republic of Gamers) e exige espaço: ocupa dois slots dentro do gabinete.No exterior, a placa apresenta dois coolers e o desenho clássico das placas de vídeo da Asus. No painel traseiro, há saídas DVI-I, DVI-D, HDMI e DisplayPort. A nova Geforce GTX 680 da Asus começou a ser comercializada no Japão no último sábado (12). O preço lá é de US$ 674, o equivalente a R$ 1.370, de acordo com os valores do câmbio em 15/01.
Via TechFresh