terça-feira, 30 de março de 2010

HTML 5: será melhor conter a expectativa?


A linguagem que prometia libertar a web dos padrões proprietários talvez não possa viver sem eles.

A ideia básica por trás da HTML 5, a mais recente versão proposta para a linguagem fundadora da web, é tornar todos os recursos, não apenas textos e links, disponíveis de forma ampla e uniforme por todas as plataformas. Bem, essa é a teoria. Na prática, as coisas não serão muito diferentes da web de hoje, que se apoia em formatos de mídia e métodos proprietários.

Nesses 20 anos desde que a HTML surgiu, empresas - como a Adobe e seu Flash, a Microsoft com o Silverlight e a Apple com o QuickTime - acrescentaram seus próprios formatos proprietários de mídia à web.

Para completar, outras companhias - como Google com o Gears e a Oracle/Sun com o JavaFX - criaram tecnologias para a web que tornaram possível criar aplicações offline e que exploravam o ambiente do usuário. Não há nada de errado com isso, mas esses formatos proprietários e essas plataformas de aplicação comprometeram a ideia de uso universal da web.

O plano do Consórcio World Wide Web (W3C) com o HTML5 era responder a essas abordagens proprietárias. Este padrão aberto, que ainda tem de ser totalmente aprovado, eleva a HTML de simples descritora de elementos básicos de texto a uma forma que inclui especificações para apresentação de animações, áudio, equações matemáticas, fontes e vídeo. Em resumo, a HTML5 tem a missão de incorporar todas as funcionalidades que os usuários da web esperam hoje dos add-ons proprietários.

Mudança de rumo

Como disse Ian Hickson, um dos editores do padrão HTML5, "um dos objetivos da HTML5 é afastar a web de tecnologias proprietárias como Flash, Silverlight e JavaFX". Ao mesmo tempo, de acordo com Sir Tim Berners-Lee, o fundador da web e diretor do W3C, "sim, a HTML5 ainda é uma linguagem de definição de páginas web, mas a grande mudança que está havendo aqui - e, você poderia dizer, a que está realmente levando aos recursos mais sofisticados - é a mudança da web rumo a uma plataforma de computação baseada na parte cliente".

Para cada um dos múltiplos elementos que estão sendo incorporados na HTML5, explica Berners-Lee, "nós já tínhamos as peças", e ao juntá-las com a HTML5 "multiplicamos o poder de cada uma delas".

Parece bom, não é? Mas a HTML5 está anos distante de se tornar um padrão real. De fato, Dave Story, vice-presidente de ferramentas para desenvolvedor da Adobe, destacou que "a linha do tempo da HTML5 estabelece que ela está há pelo menos uma década da finalização do HTML5/CSS (Cascading Style Sheets) 3, e ainda teremos de ver que parte dele será implementada de forma consistente pelos navegadores. Enquanto isso, a plataforma Flash vai continuar a oferecer uma plataforma consistente e abrangente para permitir experiências de uso mais ricas e envolventes".

E mesmo quando a HTML 5 estiver pronta, o que vai acontecer? Pegue como exemplo a recém-aprovada tag de vídeo neutra em relação a codecs. Em tese, isso deveria facilitar a inserção de conteúdo multimídia em páginas web. Na prática, não é tão fácil. Isso porque a HTML5 não especifica que codec deveria ser suportado pela tag de vídeo.

Bem, YouTube e Vimeo já suportam a tag de vídeo da HTML5 com o codec H.264. Mas, como o H.264 não é um codec proprietário da mesma forma que é o Adobe Flash, ele não vem com restrições de patentes.

O mesmo é verdade com outros codecs em potencial. Mesmo o preferido do código aberto Ogg Theora não tem sua situação completamente clara em relação a patentes. Em qualquer caso, o problema de um padrão de formato de vídeo universal para a web está simplesmente sendo empurrado da HTML para onde ele sempre esteve: os navegadores web. Em outras palavras, estamos empacados com o mesmo e velho problema quando o tema é vídeo na internet.

Aplicações offline

Não é apenas vídeo. A HTML5 vai incluir diversos recursos que contemplam a construção de aplicações web que trabalham offline. Elas incluem suporte para um banco de dados SQL do lado cliente e aplicações offline e cache de dados. De novo, parece ótimo. Mas enquanto o Google, por exemplo, está migrando sua funcionalidade Google Gears de offline para a abordagem da HTML5, ele não está parando por aí.

Em vez disso, como um antigo defensor da web aberta, Dion Almaer, disse, "o Gears está sempre a caminho de se tornar um superconjunto da HTML5". E, é claro, sendo um superconjunto, isso significa que mesmo que um navegador suporte tudo da HTML5, ele poderá não funcionar com uma aplicação offline feita com Google Gears.

Pegou a ideia? Claro, todo mundo é a favor da HTML5, mas o diabo está nos detalhes. Para o futuro próximo, a web vai permanecer do jeito que é agora: uma mistura de padrões abertos com sua parte mais interessante trancada por trás de métodos ou formatos proprietários ou exclusivos.
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Microsoft publica correção de emergência para IE na terça (30/3)


Além da vulnerabilidade de dia zero, bug da tecla F1 do navegador também pode ser consertado no patch inesperado.

A Microsoft informou nesta segunda-feira (29/3) que irá publicar uma atualização de emergência para o Internet Explorer com o objetivo de corrigir uma vulnerabilidade de dia zero que tem sido usada para conduzir ataque nas últimas semanas.

O Patch Tuesday desta terça-feira (30/3) é a segunda nos últimos três meses que a empresa faz e que foge ao seu calendário normal de correções, que acontece na segunda terça-feira de cada mês. Em janeiro, a Microsoft publicou uma correção no IE para corrigir oito vulnerabilidades, incluindo uma que vinha sendo usada para atacar a rede de empresas, incluindo o Google e a Adobe.

“Este boletim está sendo liberado para endereçar ataques contra clientes das versões 6 e 7 do Internet Explorer”, informou a empresa no blog do Technet.

E, como em janeiro, a atualização de amanhã irá corrigir apenas a vulnerabilidade de diz zero. Na realidade, ela irá tapar alguns buracos cruciais existentes em todas as versões do navegador, incluindo a mais recente, o IE8. “Este boletim não programado é uma atualização cumulativa de segurança para o Internet Explorer e também irá corrigir vulnerabilidades consideradas críticas em todas as versões do navegador que não estão relacionadas a este ataque”, informou a empresa.

A Microsoft alertou os usuários sobre a vulnerabilidade do IE6 e IE 7 em 9/3, informando, na época, que o bug não afetava nem a versão mais antiga (IE5) nem a mais recente do navegador (IE8). A empresa informou que os ataques eram direcionados, termo usado para designar ações em pequena escala.

Em apenas dois dias, crackers utilizaram a falhar para conduzir ataques a partir de sites maliciosos e um pesquisador israelense publicou o código de exploração da vulnerabilidade na web.

O anúncio de hoje pegou muitos pesquisadores de surpresa. “Pensei que fosse levar mais tempo”, afirmou o chefe tecnologia de segurança da Qualys, Wolfgang Kandek. “Mas, ao divulgar a correção agora, a Microsoft sugere existir um razão muito forte para não aguardar até o próximo Patch Tuesday [13/4]. É provável que eles tenham notado um aumento no número de ataques”.

O diretor de segurança de operações da nCircle Network Security, Andrew Storms, concorda. “Não estava esperando por isso, ainda mais porque Microsoft emitiu o aviso a menos de um mês. Eles não alteram seu calendário salvo quando há uma razão muito forte para isso”.

Como Kandek, Storms entende que a Microsoft acelerou a liberação desta atualização cumulativa do IE porque deve ter percebido um aumento no número de ataques explorando a vulnerabilidade de dia zero.

Storms acredita que a Microsoft pode corrigir ainda outras vulnerabilidades no navegador, levando em conta os recentes alertas de segurança emitidos este ano. Em fevereiro, a Microsoft informou sobre um bug no IE rodando no Windows XP que poderia ser usado por criminosos virtuais para acessar arquivos no PC; e, no início deste mês, a empresa pediu para usuários do XP não pressionarem a tecla F1 (auxílio) quando solicitada por qualquer site, indicando uma falha ainda não corrigida que poderia abrir o computador para o controle de crackers.

A atualização do Internet Explorer desta terça-feira (30/3) se aplica a todas as versões do navegador – IE 5.01; IE 6; IE 7 e IE 8 – rodando em todas as versões do Windows 2000, XP, Vista, Server 2003, Server 2008, Windows 7 e Server 2008 R2.

Caso siga seu ritual, a correção será liberada pela Microsoft por volta das 17h.
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Blu-ray: Veja qual a melhor opção no mercado


Avaliamos quantidade de conexões, usabilidade, velocidade de carregamento, design e é claro; os preços.

Imagens em alta-definição. Nos últimos anos, você ouviu falar muito disso. E esse novo patamar de qualidade está intimamente ligado aos discos Blu-ray. Como já não era sem tempo, os aparelhos que lêem os discos começam a ficar um pouco mais baratos – o que pode fazer o produto deslanchar. Analisamos três modelos: o Samsung BD-P4600, o LG BD-370 e o Sony BDP-S360.

O primeiro quesito que avaliamos foi a quantidade de conexões. Mas, aqui, os 3 ficaram empatados. Todos oferecem a mesma coisa: saídas de vídeo componente, saída de áudio digital, saída HDMI e saída de áudio stereo, entrada USB para visualização de vídeos, fotos e música, além da conexão à internet via cabo. Na caixa de todos também vem o cabo HDMI, item essencial para que você consiga visualizar imagens em alta definição.

O aparelho da Sony insinua mas não entrega um recurso que poderia ser bem legal: conexão sem fio. Na verdade, o aparelho oferece apenas a preparação para conexão a uma rede Wi-Fi. Para usar o recurso, você ainda terá que ir atrás de adaptadores que não vêm junto com o produto.

Aqui, mais um empate. Os controles remotos dos três produtos trazem exatamente as mesmas funções. A única diferença fica com o da LG, que traz alguns botões embutidos dentro de uma capinha. É uma boa proteção para que as teclas não sejam apertadas inadvertidamente, mas também pode significar dificuldade na usabilidade do produto.

E já que o assunto é usabilidade, que tal avaliar o menu dos aparelhos? Aqui percebemos a primeira diferença. O menu do aparelho da Sony se destaca, apresentando muito mais opções. Samsung e LG oferecem basicamente as mesmas coisas.

Aparelhos Blu-ray, normalmente, demoram muito mais para carregar um disco do que os aparelhos de DVD. E aqui, a vantagem também fica com a Sony. Se este é um quesito que faz diferença para você, basta deixar esse item aqui ativado. Dessa forma, o aparelho ficará em constante vigília. Ao inserir um disco, ele será rapidamente carregado. Mas isso também significa que mais energia será consumida pelo aparelho, mesmo em estado de repouso.

Apesar desse ser um quesito subjetivo, é provável que ninguém vá discordar: o aparelho da Samsung é, de longe, o mais bonito de todos. O design moderno e compacto agrada e funciona bem na sala de qualquer pessoa. Além disso, não existem botões. O corpo do aparelho é touch-screen e os botões são iluminados a partir do momento em que o blu-ray é ligado.

Assim como no mundo dos DVDs, o mundo dos blu-rays também é dividido em regiões. Isso significa que, teoricamente, um disco comprado no Japão, por exemplo, não funcionará no Brasil. Mas ao contrário da tecnologia anterior, dessa vez nós fomos classificados na mesma categoria dos norte-americanos. Então, qualquer filme lançado por lá também está, automaticamente, disponibilizado para nós assistirmos. Isso, por si só, já é uma grande vantagem. Mas, de qualquer forma, é super fácil desbloquear os equipamentos para que eles consigam ler discos de todas as partes do mundo. Nesse aspecto, todos os aparelhos avaliados estão em pé de igualdade. O problema é mesmo a quantidade de títulos disponibilizados pela indústria. Hoje, é difícil encontrar locadoras de discos blu-ray com um bom estoque disponível. Só para você ter uma idéia, a equipe do Olhar Digital precisou percorrer 4 locadoras diferentes para encontrar uma que disponibilizasse títulos interessantes. Aqui, a nota ruim vai para a indústria cinematográfica, que ainda não conseguiu encontrar um modelo de negócio que instigue os consumidores a apostar no Blu-Ray.

Já que o aparelho pode ser conectado à internet, por que não disponibilizar o acesso ao Youtube? Foi com esse raciocínio que LG e Samsung criaram uma plataforma própria para a visualização de vídeos online. É possível fazer o login na sua conta e até visualizar seus favoritos. O aparelho da Samsung leva a melhor neste quesito. Vídeos são exibidos com boa qualidade. A velocidade do download também é bastante satisfatória e a forma como o teclado virtual é exibido na tela facilita a digitação do texto.

O aparelho da Samsung estava se comportando muito bem nos nossos testes, até chegarmos a este quesito. Nas lojas, ele tem sido vendido a R$ 2499,00 reais! Enquanto o da LG é ofertado por R$ 899,00 e o da Sony a R$ 799,00 reais. Será que essa diferença no preço justifica suas vantagens técnicas?

Como sempre, analisamos todos itens, mas demos peso dois para o preço. Aí, a balança pesou contra o Samsung e a favor da LG e da Sony. Ao final, a escolha como melhor aparelho Blu-ray ficou com o aparelho da LG. Um dos diferenciais que ajudou o produto da empresa coreana no desempate foi justamente seu acesso à Web, além, é claro, do preço, muito próximo ao da Sony.

Fonte: Olhar Digital
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Projeto de lei quer internet em todas as escolas


Projeto de lei que propõe internet banda larga em todas as escolas do Brasil até 2013 pode ser votado nesta semana pelo Plenário. A proposta é de autoria do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) e prevê que instituições públicas e privadas, de todos os níveis, tenham acesso a redes digitais de informação.

De acordo com o projeto PL 1481/07, cada escola deverá ter ao menos um computador com acesso à web para cada 10 alunos em cada turno.

Para estabelecer o plano, cerca de 75% dos recursos arrecadados pelo Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) entre 2008 e 2013 devem ser direcionados para a implementação do projeto de lei.
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