segunda-feira, 12 de abril de 2010

Adobe lança novo Photoshop e mais 14 programas



Pacote CS5 traz também versões atualizadas do Flash e do Dreamweaver

A Adobe lançou hoje a linha de produtos CS5, que inclui novas versões de 15 programas, incluindo Photoshop, Flash, Dreamweaver e Illustrator. Outros aplicativos importantes que foram atualizados são Illustrator, Soundbooth, Premiere e InDesign.

Photoshop CS5

Um dos recursos interessantes do novo Photoshop é o Content Aware Fill. Ele permite remover um objeto de uma cena sem deixar um "buraco" na imagem. O Content Aware Fill preenche automaticamente o espaço deixado pelo objeto removido com a textura da área que o envolve. O vídeo acima mostra como funciona esse recurso.

Dreamweaver CS5

O tradicional editor de páginas web ganhou suporte a sistemas de gerenciamento de conteúdo como Wordpress, Joomla e Drupal. O novo recurso permite testar alguns recursos dinâmicos em sites que funcionam com essas plataformas. O Dreamweaver CS5 traz ainda algumas melhorias nas áreas de visualização de código CSS e PHP.

Pacote CS5

A linha CS5 está disponível em quatro versões, com diferentes combinações de programas. A mais completa é a Master, que traz 15 aplicativos além de ferramentas auxiliares como o Adobe Bridge e o Device Central. Os preços dos pacotes variam entre US$ 1.899 e US$ 2.599 nos Estados Unidos. Ainda não há preços para o mercado brasileiro. Mais informações sobre os novos aplicativos podem ser encontradas no site da Adobe.
Read More

Nero Multimedia Suite 10 chega ao Brasil


Produto já pode ser comprado em versão de download, por 160 reais, ou na edição tradicional de caixa, por 210 reais.

A Nero lançou nesta segunda-feira (12/4) o Nero Multimedia Suite 10. O produto já está disponível em todo o mundo na nova versão, que consolida os aplicativos em um pacote o multimídia do tipo “tudo em um”.

Os programas que fazem parte do Nero Multimedia Suite 10 são o Nero Vision Xtra - dedicado à organização de mídias, edição avançada de vídeo e criação de filmes em alta definição; o Nero Burning ROM, para gravar e copiar discos; e Nero BackItUp & Burn, para backup, sincronia e restauração de dados. Os três programas, somados a ferramentas multimídia, possuem uma solução para projetos multimídia.

Usuários que gostam de criar e editar vídeos serão os mais beneficiados pela oferta conjunta das ferramentas. O Nero Multimídia Suíte 10 oferece capacidade para gerenciar músicas, arquivos de fotos e vídeos, além de dar opções avançadas de edição de vídeo, otimizando desempenho em formato HD com o SmartEncoding e discos Blu-ray.

A empresa traz duas ofertas para o consumidor brasileiro: uma versão de download por 160 reais, que pode ser comprada na loja oficial, e a edição tradicional, em caixa, que custa 210 reais.
Read More

F1, F2, F3... Para que servem as teclas F?


Elas sempre estiveram ali, no seu teclado. Algumas delas nós até já conhecemos. Mas para que servem os outros tantos Fs? Por que nossos computadores contam com as 12 teclas de funções?

Os Fs nos acompanham há pelo menos 2 anos. Os teclados de padrão QWERTY têm, além dos números, acentuações e teclas auxiliares, as teclas de funções. Mas não é todo mundo que conhece as possibilidades existentes nos tais Fs. Não é difícil ver alguém se perguntando “para que servem essas teclas na parte de cima do meu teclado?”. A resposta é muito simples e fácil de entender.

Os botões de função, como o nome já diz, executam papéis específicos dentro de programas e sistemas diferentes. Se você está operando o Windows, observa que o botão F1 costuma ativar a janela de ajuda, sempre que ela for necessária. A combinação Alt + F4 também tem uma ação singular: fechar janelas ativas. No Word, selecionar palavras e depois pressionar Shift e F3 resulta em alterar a caixa dos caracteres.

As funções variam de acordo com o software ativo em um determinado momento. Ainda assim, você pode utilizar ferramentas específicas para manter suas teclas funcionais sempre ativas. Ou seja, existem programas que permanecem ativos para que as teclas sejam usadas sem problemas.

Enquanto você estiver no seu desktop ou dentro de alguma pasta e um arquivo estiver selecionado, use a tecla F2 para renomeá-lo. Já o F3 pode ser de extrema serventia aos que costumam se perder com muita facilidade no Windows. Ao pressionar este botão, você abre a janela de busca por arquivos. Assim, basta digitar o nome daquilo que você está procurando e voilà – ali está o arquivo!

Ainda assim, nem todo teclado obedece ao mesmo padrão quando se trata de execução de funções de teclas. Por isso, é preciso saber de alguns detalhes.

Teclados reduzidos

Os teclados de notebooks menores de 15 polegadas costumam ser diferentes. Justamente por ocuparem menos espaço no corpo do computador, os teclados recebem teclas de funções duplas – às vezes até triplas, dependendo do caso. Fica fácil observar esse tipo de coisa quando se tem a tecla “Fn” em meio às outras.

Muita gente também pergunta para o quê serve aquele “Fn” em azul, perdido ali no teclado. A verdade é que a utilidade desta tecla é bastante aparente. Basta observar se existe algum outro símbolo em azul, ou qualquer cor destacada. Combine-a com a tecla “Fn” para fazer com que aquela função específica seja ativada.

Agora que você já sabe disso, por que não experimenta utilizar algumas dessas funções? Boa parte delas está ligada ao controle de volume, brilho e contraste do seu notebook. Por isso, é bom ter mente que uma boa configuração vai exigir o conhecimento e o domínio de exploração do seu teclado.

De maneira geral, independente de se tratar de um teclado QWERTY comum ou modelos reduzidos, as funções são bastante parecidas. Veja a relação de algumas delas abaixo:

* F1 – Abre a janela de ajuda;
* F2 – Dependendo do contexto, renomeia arquivos e inicia jogos;
* F3 – Abre a janela de busca;
* Shift + F3 – Altera o padrão dos caracteres selecionados no Word;
* F4 – Funciona como uma Barra de endereços no Internet Explorer;
* F5 – Atualiza páginas na maioria dos navegadores;
* F6 – Seleciona a Barra de endereço do Mozilla Firefox;
* F7 – Aciona a correção no Word;
* F8 – Acessa o Modo de Segurança enquanto seu computador está na fase de boot;
* F9 – Não há função especificada nativamente;
* F10 – Alternativa para a tecla Alt em alguns programas;
* F11 – Aumenta a área ocupada pelo seu navegador;
* F12 – Não há função especificada nativamente.

iMacs, MacBooks e MacTeclas

Não acredite em quem diz que os primeiros dias em um computador da Apple são os mais fáceis da sua vida. Apesar de ter um desempenho magnífico, o padrão de teclados da maça de Steve Jobs pode dar um pouco de dor de cabeça a quem ainda não se acostumou com o padrão.

Como você já deve estar imaginando, os teclados Apple têm teclas diferentes e, com isso, combinações totalmente diferentes. Por exemplo: não há o “Ctrl” como conhecemos no Windows. Em vez dele, há o CMD, ou “Command”. Mas isso não significa que não haja a função neste teclado: acontece que algumas funções são divididas com o Alt.

Dependendo do idioma no qual o seu teclado está, é o Alt quem determina acentuações e outras características em vez do Shift. Porém, a confusão fica grande quando é hora de usar as funções. Os botões F dos teclados Apple têm algo muito interessante. Ao contrário do Windows, você vai usar bastante a tecla Fn do seu MacBook ou iMac.

Isso porque o computador depende dela para controlar brilho, volume de som e funções importantes como o foco em janelas ativas e visualização simultânea de janelas aparecem na sua tela. Veja a lista abaixo de como usar a teclas F no seu Mac:

* Control + F1 – Alterna o acesso total do teclado;
* Control + F2 – Altera o foco para a barra de menu;
* Control + F3 – Altera o foco para a Dock;
* Control + F4 – Vai para a próxima janela ativa;
* Shift + Control + F4 – Volta para a janela ativa anterior;
* F9 – Abre a tela de visualização de janelas simultâneas;
* F11 – Esconde ou abre todas as janelas;
* F12 – Exibe o Dashboard.

Gerenciando atalhos

Assim como os atalhos de teclado, você pode adicionar outros tipos de caminhos reduzidos aos programas que deseja executar. Um bom exemplo disso é o Launchy.

O programa, depois de instalado, garante uma pequena janela para digitação de um software específico. Outro que ajuda muito a organizar seus atalhos é o 8Start Launch. Agora, um que é capaz de transformar todo o seu teclado em uma grande sequência de teclas de função é o Qliner Hotkeys.

Mas, se o assunto é utilizar algo mais eficiente que o Menu iniciar do seu Windows, o RunMe ganha de goleada nessa disputa. O programa oferece uma interface ainda mais amigável e permite que você personalize as pastas e adicione novos itens da maneira que achar mais confortável e simples de usar.

Tudo o que você precisa fazer é instalar o programa e designar uma tecla para cada um dos programas ou ações que você deseja executar no seu computador. O RocketDock também é uma alternativa de organização e atalhos que pode ajudar bastante quem pretende transformar o teclado em uma “estação de lançamento”.

Agora que você já conhece alguns dos principais atalhos de teclado, tanto no Windows, quanto no Mac, é hora de testar suas habilidades. Coloque as mãos na massa e ganhe tempo
Read More

Monopólio da Banda Larga x Neutralidade da Rede


Sem regras de neutralidade, a internet poderá se tornar um lugar em que a vontade das operadoras e dos provedores prevalece sobre a do usuário.

A Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC) levou um golpe daqueles.

Na terça-feira (6/4), um tribunal norte-americano concluiu que a agência reguladora não tem jurisdição para punir o provedor de internet Comcast por ter reduzido a velocidade das conexões BitTorrent de seus usuários, sem aviso.

Isso abre sérias dúvidas sobre o Plano Nacional de Banda Larga e as esperanças de que os EUA tenham um dia algum tipo de princípio de neutralidade na rede.

Não sou grande fã da regulamentação governamental sobre tecnologia, principalmente porque até agora os agentes federais não mostraram seu melhor (alguém se lembra do DCMA?).

O fato é que poucas pessoas no Congresso norte-americano entendem o suficiente de tecnologia para escrever leis inteligentes sobre isso. Como resultado, os parlamentares deixam que os lobistas façam o trabalho por eles. Isso tem mudado à medida que a velha guarda da política se vai, mas o processo de renovação é muito lento.

Mas não acho que devemos simplesmente sentar e esperar que o “livre mercado” impere – porque já vimos o que acontece quando isso ocorre.

Monopólios e duopólios
Por que a neutralidade da net é importante? Porque em muitos lugares dos EUA o acesso à banda larga depende de monopólios regionais ou, no melhor caso, de duopólios. Se você tiver sorte, poderá escolher entre uma antiga Baby Bell monolitica ou uma empresa de internet a cabo do grupo das Big Five, e as duas vão querer lhe vender internet, voz, vídeo e talvez wireless, por uma mensalidade de 100 a 200 dólares.

Essas companhias competem em preço. Elas podem competir em recursos. Competirão em neutralidade? De jeito nenhum. Até agora, os setores de cabo e telecom são os que mais ativamente têm feito lobby contra a neutralidade.

O que acontece num mundo onde as Baby Bells e as Big Cable controlam todos os bits? É possível imaginar alguns cenários.

1. Suponha que você tenha um serviço de banda larga de uma telecom como a AT&T e a Verizon. Suponha ainda que elas decidam repentinamente que o Skype ou outro serviço VoIP está competindo com seus próprios serviços de voz, e queiram bloqueá-lo. Um dia suas chamadas VoIP funcionam; no dia seguinte, elas param de funcionar – e espero que você não dependa delas para trabalhar.

2. Agora você é um assinante do Comcast. Você liga para seu serviço Fancast de vídeos sob demanda, e os vídeos são exibidos instantaneamente no PC. Curiosamente, quando você liga para outros serviços de vídeo sob demanda, eles aparecem lentos e com saltos, a ponto de serem inaceitáveis. Haverá uma relação entre esses fatos?

3. Talvez você use a Time Warner ou a Charter ou a Cablevision para assistir a 300 canais entregues diretamente na sua casa. Em vez de alugar uma set-top box ou um DVR por 10 ou 15 dólares por mês, você escolheu uma opção superior, como o TiVo – mas de repente seu TiVo deixa de funcionar, porque as empresas de cabo exigem que você use o hardware que elas fornecem.

4. Você está farto de sua operadora de cabo, e cria um site chamado MinhaOperadoraeUmaDroga.net. Outras pessoas também têm sentimentos parecidos e juntam-se a você nesse site. Um dia, no entanto, o site não pode ser mais acessado. No lugar dele, você e seus visitantes são redirecionados para uma página do site da própria empresa que você criticava, afirmando que sua manifestação viola os termos do serviço.

Você poderia pensar que estou excessivamente paranóico, se já não houvesse exemplos de empresas que fazem coisas parecidas, a começar com a redução da velocidade de conexões BitTorrent.

O Comcast não avisou a seus clientes com um “ei, estamos diminuindo a velocidade de seus BitTorrents, espero que tudo esteja OK”. Ele nem mesmo disse “ei, tudo bem usar BitTorrent, mas se você passar de um certo consumo de banda será gongado”.

Nada disso. O Comcast simplesmente fez o que queria, em segredo. E ainda negou. A empresa selecionou os bits que teriam permissão para trafegar, e bloqueou ou rebaixou aqueles que ela não gostava.

Sequestro de buscas
E não são apenas as grandes empresas. Nesta semana, o provedor DSL Windstream Communications admitiu ter “sequestrado" as solicitações de busca de seus clientes – redirecionando-os da barra de pesquisa do Google no Firefox para seu próprio portal. A empresa voltou atrás depois que foi denunciada por usuários no DSL Reports.

Nesse caso, o Windstream pode ter sido mais atrapalhado que mau, mas isso revela o controle que seu provedor de internet tem sobre o uso que você faz da internet.

Art Brodsky, da organização Public Knowledge, explica bem o que está em jogo:

“O debate atual sobre neutralidade da rede e internet aberta não é sobre a internet. Não é sobre neutralidade. Não é sobre abertura. É sobre você. É sobre Liberdade Pessoal na Internet contra Controle Empresarial da Internet. É sobre dinheiro.”

“Há uma razão pela qual a Verizon, a AT&T, o Comcast e o resto da turma têm gasto milhões de dólares em lobby, contribuições em campanhas, grupos e acadêmicos para combater a Comissão Federal de Comunicações (FCC), o Congresso, reguladores estaduais, legisladores estaduais e qualquer um que estiver no caminho... É para que eles possam moldar a internet de hoje conforme seus gostos, e fazer dinheiro com ela como querem que ela seja, e o que eles querem que ela seja não é bonito. Eles querem duas coisas: 1) Fazer o que quiserem, incluindo destruir (ou pelo menos restringir) a internet como nós a conhecemos; 2) fazer isso sem qualquer supervisão governamental ou proteção do consumidor.”

Parece que a FCC tem três opções. Ela pode reclassificar os provedores de internet sob a Lei das Comunicações dos EUA como operadoras comuns, sujeitando-as assim a algumas das regras que as operadoras de telecom devem obedecer. Ela pode fazer lobby no Congresso para aprovar uma lei que lhe dê jurisdição clara sobre provedores de acesso (dando aos dois lados algo novo com o que se ocupar nos próximos 18 meses). Ou ela pode entrar com recurso contra a decisão da Justiça, com o risco de voltar à mesma posição que ocupa agora: a de ficar num canto, gemendo.

Pessoalmente, voto pela opção 1. Sim, a regulamentação do governo é frequentemente onerosa. Mas se você pensa que as empresas de cabo e de telecomunicações têm as mais puras intenções nesse debate, me procure: eu tenho um network bridge para lhe vender.
Read More

O armazenamento dos arquivos será totalmente diferente com as novas memórias!


Prepare-se para conhecer as novas tecnologias que vão revolucionar em tamanho, espaço, estabilidade, energia e velocidade!

O ano era 1954 e a IBM estava registrando a patente de um componente intitulado “dispositivo de disco” (disk drive). Dois anos depois disso, a empresa lançou um item para armazenamento de dados. Após esses acontecimentos, a indústria da informática levou algumas décadas para chegar ao que conhecemos hoje como disco rígido.

A evolução continuou...

Foi na década de 1990 que os consumidores realmente chegaram a visualizar e ter acesso aos HDs, os quais foram absolutamente necessários e revolucionários para a história dos computadores. No começo os discos rígidos não conseguiam armazenar nem 100 MB, mas o espaço que traziam era mais do que suficiente para os sistemas operacionais da época.

Os processadores evoluíram, os sistemas também e claro que os discos rígidos não ficariam para trás. Aos poucos foram surgindo discos com capacidade de armazenamento de gigabytes, os quais ganharam mais tecnologia e podiam armazenar uma quantidade surpreendente de arquivos. Depois da virada do milênio a informática deu um boom ainda mais forte e fez com que os HDs de centenas de gigabytes aparecessem.

Até aí você já conhece a história e também deve saber que atualmente temos HDs com mais de 1 TB (terabyte) de espaço. A expansão absurda da computação não só fez os discos ganharem implementações, mas também forçou o desenvolvimento de dispositivos portáteis para armazenamento de dados: os famosos pendrives (que utilizam memória flash).

Hoje você pode comprar um pendrive de 4 GB e transportar uma biblioteca com até mil arquivos em MP3. Além disso, quem preferir pode ter acesso às memórias flash em dispositivos multimídia, cartões de memória para utilização em máquinas digitais e ultimamente até em SSD (os discos que possivelmente vão concorrer com os HDs).

Toda essa história é fantástica, mas será que o futuro do armazenamento está limitado à tecnologia das memórias flash? A informática não vai evoluir mais nesse sentido? O Baixaki vai abordar o que já está em desenvolvimento, para que você fique sabendo o que vai chegar daqui a alguns anos em seu computador.

FeRAM pode substituir a flash futuramente

Esta memória é muito parecida com aquela utilizada nos pendrives, porém ela tem algumas pequenas diferenças que podem ser cruciais para a utilização no futuro.
As memórias FeRAM, ou memórias ferroelétricas de acesso aleatório, possuem uma série de alterações nos materiais que compõem o setor de armazenamento interno (como a inclusão de cristais ferroelétricos).

Falando em termos técnicos, pode-se dizer que o que muda drasticamente na memória FeRAM é o modo como ocorre a gravação dos dados. Esta memória utiliza energia elétrica para seu funcionamento — assim como a memória Flash —, mas não da mesma maneira que na tecnologia concorrente.

A FeRAM basicamente utiliza cargas para gravar os bits, fator que faz esta memória utilizar capacitores (pequenos componentes eletrônicos) como auxiliares na hora de efetuar alguma tarefa nos cristais — os quais são compostos por material ferroelétrico.

Se você não entendeu o que está escrito no parágrafo acima não se preocupe, pois o funcionamento desta memória não é tão importante quanto saber o que ela realmente vai proporcionar.

A FeRAM tende a ser uma memória que utiliza pouca quantidade de energia, mais rapidez para gravar (escrever) os dados e uma vida útil bem maior do que a memória Flash.

O ponto negativo que mais afeta esta tecnologia é a baixa capacidade de armazenamento, motivo pelo qual ela ainda não está sendo comercializada. Muitas fabricantes estão trabalhando no desenvolvimento das memórias FeRAM, mas a notícia mais recente veio da Toshiba, que anunciou ter conseguido criar uma memória de 128 MB (capaz de armazenar aproximadamente 32 músicas em formato MP3).

A MRAM é uma possível concorrente

Se você sabe um pouquinho de informática deve estar ciente que a maioria dos componentes do computador utiliza energia elétrica para o funcionamento. O disco rígido é um componente que, apesar de necessitar da energia, ainda utiliza o magnetismo para armazenar os dados. A memória MRAM terá alguma semelhança com os discos rígidos, porém seu tamanho físico será muito menor.

A MRAM tende a ser um “híbrido” entre o HD e a memória Flash, pois ela utilizará magnetismo (tecnologia utilizada nos HDs) aplicado num chip — assim como a memória Flash. Por utilizar a magnetização, a MRAM consegue escrever ou ler os dados em questão de nanosegundos, mas por se tratar de uma técnica de difícil controle, a magnetização afeta com muita facilidade os dados.

Para entender basicamente o funcionamento da MRAM basta utilizar dois ímãs como exemplo. Estas memórias possuem material magnético, os quais sabem se determinado bit vale 1 ou 0 conforme a polarização.

Por exemplo: se você colocar dois ímãs com polos opostos, eles se atraem. Agora se você inverter um deles, eles serão repelidos. Com os dados funciona de maneira parecida, mas é possível identifica e gravar os dados a partir dessa pequena diferença que ocorre na magnetização.

A memória MRAM começou a ser desenvolvida na década de 1990, mas até o momento o melhor protótipo consegue armazenar meros 32 MB (modelo apresentado pela Hitachi). A geração atual desta tecnologia já permite gravar dados em menos de um nanosegundo, assim como acontece com a FeRAM. Ainda não há dados muito precisos quanto ao consumo de energia da MRAM, mas ao menos já é possível saber que a tecnologia é estável e funciona muito bem.

A PCRAM está muito próxima da realidade

Um conceito básico da PCRAM, ou PRAM, já existia há uns 30 anos, mas a tecnologia demorou um pouco para engrenar nos laboratórios. A memória de acesso aleatório com mudança de fase (tradução do termo PCRAM) utiliza muita tecnologia eletrônica, porém ela depende de algo totalmente inusitado: calor. Isso mesmo, para gravar dados, a memória PCRAM esquenta o material da qual é feita, permitindo que o chip possa interpretar posteriormente a área gravada como bits de valor 1 ou 0.

O material principal da PCRAM é uma espécie de vidro, o qual pode ser modificado entre as formas cristalina e amorfa. Como já citado, o calor é a técnica que realiza essa mudança na memória e, por ser uma forma simples para escrita dos dados, permite atingir tempos fantásticos para obter ciclos de escrita baixíssimos.

Assim como as tecnologias concorrentes, a PCRAM só não foi lançada ainda por um pequeno problema: não possui um protótipo de alta capacidade. Em 2008 a Intel e uma associada lançaram uma memória PCRAM de 16 MB (com tecnologia de 90 nm), enquanto a Samsung obteve recentemente um progresso maior e mostrou um chip de 512 MB de memória.

Apesar de ser mais rápida, a memória PCRAM talvez não seja liberada tão cedo, porque além do problema de capacidade, ela tem um sério problema com a estabilidade. O calor utilizado para gravar os dados requisita uma quantidade de energia maior e não possibilita um nível aceitável de qualidade.

Nano-RAM – Uma solução com o carbono

A tecnologia das memórias Nano-RAM é baseada na substância mais abundante no mundo: o carbono. Aliando nanotubos de carbono com um eletrodo, esta memória consegue gravar dados apenas utilizando uma pequena tensão aplicada aos componentes. A memória identifica os bits conforme a voltagem utilizada.

Em teoria a Nano-RAM deve ser mais rápida do que a memória Flash para escrever e acessar os dados. Além disso, esta tecnologia não utiliza tanta energia como sua concorrente, fator que faz dela uma ótima alternativa para os dispositivos, pois permitem um aumento significativo no tempo de utilização da bateria.

O ciclo de vida da memória Nano-RAM também é superior ao das memórias Flash, portanto o usuário pode, em teoria, apagar e escrever dados infinitas vezes. O único problema que impede esta memória de dominar o mercado é a capacidade de armazenamento, que até o momento não possui grandes progressos. Segundo relatos da fabricante da NRAM, a Nantero, sua memória possivelmente seja útil para utilização em dispositivos que precisem de velocidade e não grande quantidade para guardar dados.

RRAM

A memória de acesso aleatório resistiva é uma nova tecnologia que vem ganhando força com o passar do tempo. Diversas empresas estão trabalhando em soluções para melhorar o funcionamento deste tipo de memória para armazenamento. Utilizando pouca energia e conseguindo velocidades surpreendentes, a RRAM tem chances de ser uma possível concorrente para as memórias Flash, porém até o momento existem outros problemas que as fabricantes enfrentam.

A tecnologia da memória RRAM é semelhante à das memórias PCRAM, porém ela traz algumas diferenças. A gravação dos dados aqui é feita através de uma mudança no material cristalino, o qual tem sua composição alterada conforme reações eletroquímicas são aplicadas. Em tamanho grande tudo funciona maravilhosamente bem, porém quando reduzido à escala nano, fica muito difícil de manter a estabilidade das reações internas.

Ainda não há notícias concretas sobre um protótipo 100% funcional, portanto não é possível saber se as memórias RRAMs terão versões com suporte para grande quantidade de armazenamento. É possível que dentro de pouco tempo a HP lance alguma novidade com esta tecnologia, pois a companhia vem investindo em pesquisa para melhorar as memórias RRAMs. Vale lembrar que a HP lançou em 2008 um protótipo de memória resistiva, o já comentado Memristor (confira o artigo que o Baixaki criou a respeito deste componente).

A revolução total: Racetrack

Investir em tecnologias similares parece não ser o foco da IBM, que pretende criar uma memória totalmente inovadora. Enquanto todas as demais fabricantes insistem em melhorar o modelo das memórias RAM (Random Access Memory, ou memória de acesso aleatório), a IBM pretende investir numa arquitetura nova, que possibilite a melhor utilização do espaço para armazenar dados.

A memória Racetrack deve seguir o padrão dos discos rígidos convencionais utilizando a magnetização para gravação de dados. Todavia, o método de funcionamento desta tecnologia impressiona muito. Ao contrário dos HDs que utilizam o disco como forma de armazenamento, a memória Racetrack deve utilizar nanofios magnéticos, que são movidos sobre os dispositivos que permitem a leitura e gravação.

Segundo o site de desenvolvimento da IBM, a nova tecnologia deve ganhar espaço em mercado graças à sua alta estabilidade, baixo consumo de energia, alta velocidade e capacidade imensa para armazenamento. Sendo assim, esta memória seria perfeita, porém a IBM ainda sofre alguns sérios problemas com a tecnologia, que por sinal não está nem perto da fase final.

Só para efeitos de curiosidade, vale salientar que o modo de funcionamento da Racetrack dependerá muito de alta precisão na utilização da energia elétrica. Além disso, a memória Racetrack deve ser um dispositivo de acesso 3D, ainda que até agora os protótipos não tenham saído do bidimensional. Evidentemente, a pesquisa continua e a fabricante deve anunciar muito em breve avanços desta tecnologia.

Em qual vale apostar?

As tecnologias são muitas, as fabricantes são competentes e os avanços têm sido contínuos, mas até agora não é possível dizer exatamente qual memória deve ser o novo padrão de armazenamento.
Se considerarmos que a memória Flash ainda está evoluindo e vem fazendo muito sucesso com os discos SSD, talvez não seja o momento de pensar numa tecnologia futura — pelo menos nós usuários não precisamos pensar nisso.

As empresas que desenvolvem tecnologia com certeza devem investir na área, afinal a melhoria de componentes é muito importante para o avanço geral da informática. De todas as tecnologias supracitadas, duas ganham uma atenção extra: a PCRAM e a RaceTrack. A PCRAM tem certo destaque por já contar com um protótipo de 512 MB, ou seja, ela está no caminho certo para competir com as memórias atuais.

A RaceTrack ainda está em fase de desenvolvimento e possivelmente vai ficar no laboratório por algum tempo, todavia esta tecnologia pode ter grandes chances no futuro, principalmente por revolucionar com uma nova arquitetura. Obviamente , os consumidores sairão ganhando de qualquer forma, resta saber apenas o que vai compensar mais, pois até o momento todas as opções em desenvolvimento custam muito caro.

Dê sua opinião

O que você pensa sobre esse avanço tecnológico? Você está satisfeito com o que seu HD proporciona? Acha interessante utilizar a tecnologia das memórias Flash para armazenar o seu sistema operacional? Em qual tecnologia você aposta? Deixe seu comentário.
Read More
Mello Comunicação Visual

* Banner

* Fachadas

* Plotter recorte ( adesivos personalizados )

* Convites, papel arroz personalizado.

* Papel adesivo e fotográfico.

* Assessoria

* Desenvolvemos Site e Blogs perssonalizados

* Software perssonalizados

* Formatação

* Instalação de programas e Sistemas Operacionais

* Implementação de rede ( cabeada / Wirelles )

* Instalação de hardware e software

* Limpeza

* Recuperação de dados

* Manutenção em geral

* Contrato de Manutenção de Micros

* Escolas
* Empresas
* Escritórios
* Residências


Rapidez,eficiencia,qualidade e tecnologia.

Profissional capacitado para melhor lhe atender e cuidar da vida útil do seu PC

Email - manu.tencaodepc@hotmail.com
caxamello@hotmail.com
Twitter.com/Alex_Melllo

Tel - 73 8804 5310
73 9125 4509