Aprenda a adicionar um certificado digital em seu e-mail

Aprenda a adicionar um certificado digital em seu e-mail

Assinatura digital amplia a credibilidade no uso do e-mail.

Contar com um mecanismo eficiente que contribua para ampliar a segurança na troca de e-mails, além de ser uma boa prática em segurança da informação, também pode reduzir significativamente os riscos de envio e recebimento de mensagens falsas. Além disso, dá uma garantia a mais quando os e-mails têm conteúdo confidencial. Nesta coluna irei falar sobre assinatura digital nos e-mails e sobre criptografia das mensagens usando clientes de e-mail gratuitos.

O uso do e-mail é uma das práticas mais ágeis de comunicação e troca de documentos, adotada largamente por profissionais, estudantes e empresas. Mas é preciso tomar algumas precauções para que o serviço, além de eficiente, seja protegido contra fraudes. Uma alternativa para ampliar a credibilidade no uso do e-mail é a assinatura digital do seu conteúdo. Por se tratar de um conceito amplo, usado em outras áreas que requerem a troca de informações, irei focar a coluna no emprego em mensagens eletrônica.

Como funciona
Para que um e-mail seja assinado digitalmente, é necessário contar com um certificado digital. Por meio dele, será possível assinar digitalmente os e-mails e enviar mensagens criptografadas aos seus destinatários. Ao enviar qualquer mensagem, ela poderá receber a assinatura digital. Porém, para que possa ser validada, o destinatário já deverá ter recebido previamente a chave pública para poder validar autenticidade e a procedência do e-mail.

Obtendo um certificado digital
Existem empresas que oferecem o serviço de certificação digital para necessidades mais complexas. Contar com uma consultoria especializada é providencial. Mas, para muitos casos, o mais apropriado é recorrer a serviços gratuitos que ofereçam a geração de um certificado digital totalmente gratuito. Após a sua obtenção, é necessário configurar o cliente de e-mail para que ele possa ser usado e adicionar assinatura digital nas mensagens.

Neste exemplo, irei usar o certificado digital obtido no site do Comodo. Após o preenchimento do formulário, será enviado um e-mail de confirmação para finalizar o cadastro e disponibilizar o arquivo com o certificado digital.

O site do Comodo adiciona em seu navegador o certificado digital válido, é recomendável que você faça um backup dele para que o arquivo que contém a chave possa ser utilizado em outros programas ou computadores.

Obtendo um certificado digital para ser adicionado nos clientes de e-mail
(Foto: Reprodução)

Adicionando o certificado digital
Para usuários do Outlook 2007, é possível adicionar o certificado digital recém-criado. Para isso, execute o programa. Nas opções de menu clique em Ferramentas>Central de Confiabilidade>Segurança de Email>Importar/Exportar. Localize o arquivo da assinatura digital. Será necessário informar a senha informada na criação do arquivo. Feito isso, se preferir, já pode deixar marcadas as opções de criptografar as mensagens na caixa de saída, assim como enviar a chave pública aos destinatários.

Adicionando certificado digital no Outlook 2007 (Foto: Reprodução)

O procedimento de configuração no Thunderbird é semelhante ao feito no Outlook 2007. Execute o programa, no menu de topo clique em Ferramentas>Opções>Certificados>Importar. Localize e selecione o arquivo que contém a chave privada e clique em “Ok”.

Adicionando certificado digital no Mozilla Thunderbird (Foto: Reprodução)

Independente do programa de e-mail e da chave de criptografia escolhida, não existem sistemas 100% imunes a falhas. Mas quanto mais recursos de segurança forem empregados, mais protegidas estarão as suas mensagens eletrônicas.

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Conheça o sistema para netbooks que coloca seu desktop na 'nuvem'

Conheça o sistema para netbooks que coloca seu desktop na 'nuvem'

Programas instalados fisicamente no PC permanecerão disponíveis off-line.

O crescente uso de netbooks deve-se à praticidade do equipamento, já que é um computador leve, e com dimensões reduzidas. A sua finalidade é atender as necessidades básicas da maioria dos usuários de PC, como navegar na internet, criar documentos (texto, planilhas de cálculo, apresentações), acessar e-mails. Além de portáteis, os netbooks impressionam com a autonomia da bateria e, claro, o seu baixo custo também conta pontos entre os consumidores. Mas sempre é bom lembrar: para tarefas mais pesadas, como jogar, editar imagens, desenvolver programas, o ideal é contar com computadores dotados de maior capacidade de processamento.

Levando em consideração as características dos netbooks, o apropriado é contar com um sistema operacional que atenda as necessidades dos seus usuários, mas que também não prejudique o seu desempenho. Dentro de alguns meses, estará disponível no mercado brasileiro o notebook do Google, baseado no sistema operacional Linux. O equipamento conta com boa parte das suas funcionalidades elaboradas para serem executadas na “nuvem”. Ou seja, a grande novidade do sistema é explorar os recursos disponíveis na internet. Essa tecnologia dependente da rede é também conhecida como cloud computing.

E que tal poder experimentar um sistema operacional desenvolvido no mesmo conceito de computação? Nesta coluna, irei apresentar o JoliCloud, um sistema operacional gratuito baseado em Linux, destinado a netbooks, notebooks e PCs com menor capacidade de processamento. Ele conta com inúmeras funcionalidades disponíveis na “nuvem”, inclusive com um desktop repleto de aplicativos que rodam diretamente na internet.

A instalação do sistema
O processo de instalação do JoliCloud pode ser feito de dentro do próprio sistema operacional Windows, baixando a versão expressa, ou seguindo as instruções do instalador completo a partir de uma mídia “bootavel”. São apenas sete etapas e o procedimento de instalação é muito parecido com o de outras distribuições Linux, como o Ubuntu. Vale salientar que, assim como na instalação de qualquer programa ou sistema operacional, é recomendável fazer um backup dos arquivos importantes armazenados no PC. Por mais que o sistema ofereça funcionalidades que visam preservar o sistema operacional que estiver instalado, sempre existe risco.

O desktop fica na 'nuvem'
Durante o processo de instalação do sistema, além criar um usuário para operá-lo, também será necessário criar uma conta no site do JoliCloud. O sistema foi projetado para oferecer funcionalidades em sua plenitude quanto conectado na internet, mas isso não quer dizer que ele não possa ser usado quando o usuário estiver offline. Por possuir boa parte dos seus aplicativos rodando na internet, eles também ficam vinculados ao “login” de seu usuário. Através dessa funcionalidade, é possível contar com todos os aplicativos habilitados no perfil do usuário, podendo acessar pelo navegador de internet em qualquer outro PC. Já existem versões que permite visualização do desktop pelo navegador para iPad e em breve para o Android. O sistema também possui a funcionalidade de sua reinstalação de também restaurar todos os aplicativos que estavam instalados na versão anterior.

O desktop do JoliCloud reúne aplicativos nativos do sistema operacional com os que rodam no navegador de internet (Foto: Reprodução)

A instalação de programas
É possível instalar diversos programas através de um “clique” no sistema. Os que forem instalados fisicamente no PC permanecerão disponíveis quando o equipamento não estiver conectado na internet. O mesmo vale para remover os programas.

Contar com um sistema operacional atualizado, mas que seja destinado ao o modelo de PC é uma ótima ideia. Além de aumentar a produtividade, ajuda a mantê-lo sempre atualizado em relação a outros sistemas operacionais.

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HP retira mais de 78 mil baterias na China, mas nega risco a outros países

HP retira mais de 78 mil baterias na China, mas nega risco a outros países

Baterias podem superaquecer e provocar incêndio e queimaduras.
No Brasil, empresa convocou recall de unidades vendidas em notebooks.

A HP anunciou que irá retirar de circulação 78.740 baterias de aparelhos portáteis fabricados e vendidos na China por risco de incêndio. No entanto, a companhia descartou que o problema também possa acontecer em outros países.

O defeito apareceu em aparelhos da HP e da Compaq, cujas baterias, fabricadas pela LG, se aqueciam em excesso, chegando a provocar pequenos incêndios e, inclusive, explosões do equipamento.

Na quarta-feira (1), a HP convocou um recall das baterias de alguns modelos de notebooks no Brasil. De acordo com a empresa, as baterias envolvidas foram comercializadas entre agosto de 2007 e julho de 2008. Em um comunicado, a HP afirmou que o proprietário do computador deve remover a bateria imediatamente e entrar em contato com a empresa.

Site da HP mostra como identificar o número de série da bateria
(Foto: Reprodução/HP)

A companhia assegurou que o problema "é isolado", e que fará "uma revisão completa dos componentes para garantir a qualidade do produto e a segurança dos usuários". Além disso, a HP comunicou em nota oficial que as baterias defeituosas serão substituídas de forma gratuita, e que o problema "não danificará o bom nome que a companhia possui em nível mundial".

Este não foi o primeiro problema causado pelo uso de baterias defeituosas que a HP teve na China. Em 2010, a empresa teve que retirar mais de 19 mil baterias pela mesma razão, que se somaram as 15 mil de 2009.

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