sábado, 1 de maio de 2010

Google: HTML5 está pronta para uso, apesar das disputas


Pode ser que o consenso sobre codecs multimídia esteja distante, mas muitas das novas tags já podem ser usada na maioria dos navegadores.

Apesar das preocupações com sua finalização, que parece estar longe de ocorrer, a HTML5 está pronta para uso, pelo menos nas principais plataformas e para a maioria das tarefas, garantiu um engenheiro do Google.

"Dependendo de quem você consulta, a HTML5 já está pronta, ou não estará pronta até 2022", disse Mark Pilgrim, divulgador do Google entre os desenvolvedores, na conferência WWW2010, que ocorreu esta semana nos EUA. "E as duas respostas estão certas - vai depender de como você define 'pronto'".

É claro que, com a diretiva de Steve Jobs para que os desenvolvedores web usem HTML5 em vez do Adobe Flash, para renderização de páginas web e aplicações ricas de internet (RIA, na sigla em inglês) visíveis no iPad, tornou-se urgente saber se a HTML5 está mesmo pronta para o trabalho.

E nem todo mundo está convencido da maturidade desta tecnologia.

"É possível que no longo prazo a HTML5 se torne um substituto aceitável para alguns tipos de plataforma RIA, mas ela ainda não chegou lá. A HTML5 terá um impacto significativo no modo como as aplicações web serão construídas - mas como um complemento às plataformas RIA, não como um substituto", concluiu o analista da Forrester, Jeffrey Hammond, em um relatório divulgado na semana passada.

Pronta para uso

Em sua apresentação, Pilgrim, que também escreve um livro sobre a próxima geração dessa linguagem, resumiu os principais novos recursos da HTML5, destacando que navegadores dão suporte a quais recursos. Ele descreveu sua apresentação como uma sequência da conferência Google 2009 I/O do ano passado, no qual o vice-presidente de engenharia Vic Gundotra proclamou orgulhosamente que a HTML5 estava pronta para uso.

Se você incluir o Explorer 9 da Microsoft, que ainda está em beta, quase todos os grandes navegadores - Safari, Chrome, Firefox, Opera - suportam HTML5 agora, em vários graus, disse Pilgrim. No cenário móvel, o Android, do Google, e o iPhone também suportam muitos recursos da HTML5.

Nem todos os recursos HTML5 são suportados pelos navegadores, mas muitos deles, incluindo as novas tags semânticas, formulários, multimídia, canvas, geolocalização e aplicações web offline, já encontraram um lar.

Por exemplo, a tag Canvas funciona em todos os principais navegadores do mercado, com exceção do IE. Ela também funciona com o iPhone e com o Android, disse Pilgrim.

Prancheta em branco
Canvas é uma "prancheta em branco onde você pode desenhar o que quiser com JavaScript", disse. Ele ressaltou que há diversas bibliotecas JavaScript que podem ajudar a renderizar imagens e até mesmo uma sequência de cenas. Ele demonstrou uma página feita com a tag Canvas; na prancheta, duas fotos de seu cão podiam ser movidas e ter seu tamanho alterado.

"Olhe! Sem Flash", disse, quando revelou o código-fonte da página.

No front multimídia, a HTML5 suporta tanto áudio como vídeo. O designer pode usar um painel de controle embutido no navegador para construir outro, personalizado. Como os outros recursos da HTML5, as tags multimídia são tags declarativas, o que significa que o designer pode especificar que recursos, tais como os controles autoplay ou padrão, serão incluídos numa única declaração. Se essas escolhas forem implementadas no scripts, "elas serão difíceis de controlar", disse Pilgrim.

Pilgrim admitiu que há uma disputa em andamento entre todos os desenvolvedores de browsers sobre que codec de vídeo compatível com HTML5 deveria ser suportado. O Safari admite apenas o formato H.264, enquanto Firefox e Opera suportam apenas Ogg Theora. O Chrome admite ambos. Na sexta-feira (30/4), a Microsoft anunciou, em uma nota de blog, que daria suporte ao H.264 "sozinho", dando a entender que seu navegador não funcionará com o Ogg Theora.

"Se você está disposto a fazer um duplo encoding, então seu vídeo certamente irá funcionar em qualquer lugar", disse Pilgrim.

Geolocalizado
Com geolocalização, os usuários podem oferecer informação sobre sua posição para sites web. Até agora, o Google o utiliza para os recursos de busca móvel no iPhone e no Android. O Twitter também usa este recurso.

Já com as aplicações web offline, um site pode baixar dados a um navegador de forma que os dados e a funcionalidade estejam disponíveis mesmo se o usuário estiver offline. "Isso funciona hoje", acrescentou Pilgrim, que deu como exemplo o modo como o Google usa a tecnologia na aplicação Gmail para o iPhone. Ela permite o acesso aos e-mails mesmo se o usuário não estiver conectado à internet.

Em resumo, Pilgrim disse que os desenvolvedores web deveriam começar a se familiarizar com as novas características da HTML5, que mudam consideravelmente a definição do que constitui a linguagem. "Depois de um tempo, a HTML5 será chamada simplesmente de HTML", disse.

"A HTML está ficando melhor, e essa é uma grande notícia", disse.

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