quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Diferentes formatos de livros digitais confundem usuários


Há mais de 15 formatos de arquivo diferentes que, em muitos casos, só podem ser lidos por apenas um aparelho
Trocar os livros impressos por um leitor digital parece ser prático. Basta comprar o aparelho e depois adquirir os livros em lojas online ou em sites de obras grátis. Mas a realidade é diferente.

Atualmente, os livros digitais podem ser encontrados em até 16 formatos de arquivo diferentes, muitos deles proprietários. Isso significa que, se o usuário não tiver um leitor de livros digitais compatível com o formato, não conseguirá ler as obras.

Pioneiros optaram por formatos próprios

Empresas pioneiras no mercado, como a Amazon que desenvolveu o Kindle, estabeleceram formatos de arquivo e aparelhos próprios. Assim, os leitores que compravam determinados aparelhos só poderiam comprar livros numa mesma loja. “Hoje, maioria das editoras de livros quer que haja o mínimo de formatos possível para que elas possam oferecer mais títulos”, diz Luís Maian, gerente de contas corporativas da Adobe Brasil.

O formato de arquivo PDF, criado pela Adobe, é o mais usado para livros digitais no mundo todo. No Brasil, onde o mercado ainda é pequeno, os livros digitais em PDF representam 70% do acervo digital das livrarias virtuais. Apesar disso, a Adobe apoia um formato de padrão aberto para livros digitais, chamado ePub (Electronic Publication, em inglês).

O formato ePub foi criado em setembro de 2007, pelo International Digital Publishing Forum (IDPF). Ele é baseado na linguagem de programação XML, o que lhe dá uma vantagem em relação ao PDF: o usuário pode aumentar ou diminuir as letras de um texto. No PDF, que é um arquivo estático, só é possível ampliar a imagem inteira.

Tecnologias de DRM complicam decisão de compra

Mesmo leitores de livros digitais que leem arquivos PDF ou ePub podem não reconhecer alguns deles. Isso ocorre porque, para evitar a pirataria, as editoras criptografam os livros digitais seguindo padrões diferentes de gerenciadores de direitos autorais (DRM). Há, pelo menos, quatro deles no mercado e, se o arquivo estiver protegido por um formato proprietário, só abrirá no aparelho compatível.

Segundo Yussef Mourad, CEO da Digital Pages, as editoras discutem uma forma de resolver o problema ao adotar um padrão de DRM. “Há também aqueles que estão abandonando essa prática”, diz Yussef. Algumas editoras optam por colocar uma marca d’água no texto com o nome e número do CPF do dono do livro para coibir a distribuição pela internet. “Se o arquivo vazar, é fácil localizar a fonte”, diz Eduardo Melo, um dos fundadores da Editora Plus, uma organização sem fins lucrativos que publica somente livros eletrônicos.

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