Computação óptica pode chegar mais rápido graças a descoberta do MIT

Um grupo de pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology) publicou uma pesquisa sobre uma descoberta que pode acelerar a chegada de novos computadores ultrarápidos que dependem de chips fotônicos – que usam pulsos de luz em vez de elétrons para funcionar.
O grande avanço é que os chips fotônicos agora podem ser construídos com o material padrão de silício usado para os componentes internos dos computadores atuais, de acordo com o MIT. A chegada de computadores fotônicos (ou ópticos) poderia ajudar a acelerar o tráfego entre redes de fibra óptica ao eliminar o processo de conversão.
O “díodo para luz” do MIT é descrito em um artigo (intitulado "On-chip optical isolation in monolithically integrated non-reciprocal optical resonators" publicado em 13/11 na revista Nature Photonics. Esse aparelho, feito a partir de um material magnético e transparente chamado garnet, integraria a funcionalidade em um chip que atualmente é colocado em um dispositivo separado.
“Isso simplifica a criação de um chip totalmente óptico” e facilita a sua comercialização, afirma a professora de Engenharia de Materiais e Ciência do MIT, Caroline Ross, que conduziu a pesquisa com o também professor do MIT, Thomas Lord, e os seus ex-alunos Lei Bi e Juejun Hu.
A pesquisa foi financiada pela Fundação Nacional de Ciência e pela Intel.
O trabalho do MIT lembra uma pesquisa da CalTech e da Universidade da Califórnia em San Diego, que desenvolveram um guia de ondas (waveguide) óptico baseado em silício que poderia provar ser um componente instrumental na construção de redes totalmente ópticas e de baixo custo no futuro. Como o aparelho do MIT, essa tecnologia lembra a de um transistor, capaz de permitir que a luz se mova em uma direção enquanto bloqueia qualquer movimento de luz na direção oposta (o princípio da computação, 0 e 1).
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