Tegra 4: mais poder de fogo, maior duração de bateria
A Nvidia anunciou oficialmente o Tegra 4, nova versão do seu SoC utilizado em diversos aparelhos portáteis, como tablets e smartphones. Esta versão promete ser muito mais poderosa do que diversos SoCs existentes atualmente:As especificações são as mesmas vazadas há alguns dias. Quatro núcleos de CPU Cortex-A15 com o "companion core", sendo este um quinto núcleo utilizado nas tarefas mais básicas para economizar energia. A GPU tem 72 núcleos, levando a tradicional marca GeForce.
Com navegadores modernos a velocidade de montagem das páginas chegou a ser o dobro da medida no Nexus 10 (que tem um Samsung Exynos 5).
O chip pode incluir também um soft modem da Nvidia (i500), cuja produção para parceiros será iniciada ainda neste mês. O chip 4G LTE dela tem oito processadores programáveis via software, permitindo realizar diversos tipos de conexões simultaneamente, conforme necessário. Ele é resultado direto da compra da Icera em 2011 pela Nvidia.
Segundo a empresa os SoCs Tegra 4 serão capazes de trabalhar com imagens oferecendo altíssimo desempenho, como fotografias HDR em tempo real e em vídeos, corrigindo os famigerados problemas de exposição que os usuários de smartphones e tablets tanto odeiam. HDR em vídeo será bem interessante acompanhar na prática, não deve demorar tanto até que aparelhos com base neste SoC apareçam no mercado. Aqueles choques de clarões com áreas escuras serão minimizados em tempo real.
O press release cita redução de até 45% no consumo de energia quando comparado à versão anterior do seu SoC, o Tegra 3, pelo menos em usos comuns. Nos telefones a promessa é oferecer até 14h de reprodução de vídeos, uma marca interessante para o padrão atual.
Entre outros destaques vale citar também o suporte a vídeos 4k, tendência do futuro. Pode parecer bobeira rodar vídeos em 4k na telinha do telefone ou tablet, mas as possibilidades são ampliadas ao considerar o uso de televisores ou monitores externos.
Com informações do press release oficial, e imagem do Ars Technica.
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