A Microsoft anunciou que, ontem terça-feira
(12), o navegador Internet Explorer 10 passou a rodar conteúdo em Adobe
Flash em tablets com Windows RT. Até o momento, o recurso só estava
ativado no Internet Explorer 10, quando acionado na versão desktop
completa e apenas para um número restrito de sites. Divulgação
Internet Explorer 10 do Windows RT (foto)
Por meio do blog oficial, a Microsoft "cutucou" a política da Apple, de banir conteúdo em Flash em todos os seus produtos
. "O dispositivo primário que você leva com você deveria lhe dar acesso a
todo o conteúdo da web de sites em que você confia. De outra forma, o
dispositivo é apenas um companheiro para um PC", diz Rob Mauceri,
gerente de produto do Internet Explorer 10.
Além do iOS, o Windows Phone, plataforma da Microsoft
para celulares, impede a visualização de conteúdo em Flash. Nos tablets e
smartphones com Android, o navegador baseado no Google Chrome permite
que os usuários vejam conteúdo em Flash.
Segundo a Microsoft, o navegador recebeu uma atualização nesta terça-feira (12), que permitirá a execução de conteúdo
em Flash em páginas de web. Alguns sites (cerca de 4%) continuarão sendo
bloqueados, segundo a empresa, porque ainda não estão de acordo com os
padrões de compatibilidade do Windows, estabelecidos pela Microsoft em
relação a telas sensíveis ao toque, desempenho e autonomia de bateria.
"O Flash no IE10 do Windows 8 e Windows RT constrói uma
ponte para os sites existentes fazerem a transição para o HTML5 onde faz
sentido e em um ritmo que é o correto para as experiências que eles
querem entregar aos consumidores", diz Mauceri, no blog. Um passo atrás
Com a decisão, a Microsoft volta atrás
, já que havia afirmado em setembro de 2011 que deixaria o Flash fora
dos tablets com Windows 8. Na ocasião, a empresa afirmou que o Windows
RT não suportaria a instalação de plug-ins e que apenas o Internet
Explorer para versão desktop reproduziria conteúdo em Flash dos sites.
"A experiência dos plug-ins atuais não combinam com
estilo de navegação da interface Metro e com a web moderna em HTML5",
disse Dean Hachamovitch, líder da equipe do Internet Explorer, em 2011.
Além de compatibilidade com a "web do futuro", a
Microsoft defendia que, sem a instalação de plug-ins, o Internet
Explorer se tornaria mais seguro contra ataques virtuais, aumentaria a
privacidade dos usuários e também permitiria que os dispositivos que
utilizem o Windows 8 gastassem menos bateria.
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