quarta-feira, 19 de maio de 2010

GeForce GTX 480 possui ótimo desempenho, mas cobra caro por isso




Direcionada para aficionados por jogos, placa de vídeo da nVidia atingiu ótimos resultados em todos os testes, mas é preciso preparar o bolso.

Testamos a mais poderosa placa da nVidia, que leva o nome de GTX 480. Essa é a primeira placa da empresa baseada na nova plataforma Fermi, que chama a atenção por utilizar mais de três milhões de transistores, ter o dobro de unidades de processamento dos seus antecessores e uma forte ênfase no realismo geométrico.

Outro item importante é que a GPU (GF100) é compatível com DirectX 11, que contribui com mais desempenho e realismo das cenas. É importante lembrar que para tirar vantagem disso, o jogo também precisa ser compatível. Como toda placas gráfica de alto desempenho, ela ainda possui dimensões grandes. São 27 centímetros de comprimento; 11,1 cm de altura e espessura de 5 cm (ocupa o espaço de dois slots), com peso de nada menos que 750 gramas. Possui duas saídas de vídeo padrão DVI e uma saída mini-HDMI.

Mas do que a GTX 480 é capaz?

A melhor resposta é ir direto aos testes, nos quais usamos uma placa de referência fornecida pela NVIDIA. É o mesmo projeto utilizado por muitos fabricantes, então os resultados devem ser similares aos dos modelos encontrados nas lojas. Primeiro executamos testes práticos, com jogos. A GTX 480 foi instalada em um PC com a seguinte configuração: Placa-mãe Intel DP55KG com processador Core i5 750 de 2,67 GHz e 4 GB de memória RAM padrão DDR3, trabalhando a 667 MHz. O sistema operacional foi o Windows 7 de 64 bits. A resolução da tela foi de 1680 x 1050 pontos.

Começamos com o jogo Tom Clancy’s H.A.W.X, com todas as opções gráficas no máximo, resolução nativa do monitor e filtro anti-aliasing em 8x, que é o máximo que esse jogo permite. Este filtro suaviza as bordas de objetos e polígonos, contribuindo para um visual menos artificial. Quanto mais alto o valor, mais será exigido da placa. Esse jogo passou fácil pela placa e obteve a média de 217 fps (quadros por segundo, na sigla em inglês). Para se ter uma ideia, a partir de 30 fps já é possível ter uma boa jogabilidade, sem aquelas irritantes paradinhas da imagem quando se está em plena ação, e 60 FPS é considerado o ideal.

Outro jogo utilizado nos testes foi o Dirt 2. Também com toda a configuração gráfica no limite, obtivemos média de 95 FPS. Instalamos Far Cry 2, que também é bastante popular e exige mais da GPU do que Dirt 2. Novamente, exploramos todos os recursos ao máximo e ainda assim o jogo atingiu a média de 94 FPS. Por fim Assassin’s Creed 2, também com gráficos no limite, rodou a 62 FPS.

Conversão de vídeo

As placas gráficas da nVidia possuem uma tecnologia chamada CUDA. Por meio dela, alguns softwares de renderização de imagens e conversão de vídeo ganham desempenho, pois utilizam a GPU para acelerar a tarefa (que exige cálculos intensos, algo para o qual uma GPU é feita sob medida) em vez do processador do computador.

Utilizando o software Badaboom, que tira proveito da tecnologia CUDA, convertemos um filme (no formato AVI) de dez minutos de duração e alta definição (720 linhas) para o formato do iPhone (MP4). A tarefa foi realizada em 51 segundos. Para comparar, usamos outro software que não utiliza os recursos da GPU, o Handbrake. Para realizar a mesma tarefa, foi necessário um minuto e 32 segundos. O ganho de desempenho foi de 44,6%.

Benchmarks sintéticos
Também executamos testes com alguns softwares de referência para mensurar desempenho de placas gráficas. Seguem os resultados:

3DMark 06: 18.723 pontos
3DMark Vantage: 13.735 pontos
Cinebench 11.5: 39 fps
Furmark: 4.274 pontos

Consumo de energia e temperatura

Todo o poderio da GTX 480 exige um bocado de energia. Quando o computador estava apenas com o sistema operacional carregado, o consumo geral era de 115 watts. Quando colocamos um jogo para funcionar a todo vapor, o consumo chegou a 370 watts. Uma diferença de 265 watts, mais que o dobro do consumo da máquina toda quando "em repouso".

É um consumo alto. Claro que devemos levar em conta o alto desempenho da GTX 480, porém, em tempos de economia de energia, as empresas devem se esforçar para diminuir o consumo de seus produtos. A placa GTS 250, da própria nVidia, por exemplo, já foi elogiada por conseguir consumir menos e apresentar bom desempenho. Portanto, fica aqui a crítica.

Outro ponto a destacar é alta temperatura atingida. Durante os testes como jogo Crysis, a placa chegou a registrar 85º Celsius. Não houve problemas de travamento, mas é mais um fator para se preocupar, pois se o gabinete não for bem refrigerado, a máquina pode desligar ou travar, ou até mesmo sofrer danos por superaquecimento.

Bom lembrar que é necessário uma fonte de 600 watts reais, no mínimo, para usar essa placa, como o próprio fabricante indica. E não apenas isso, é importante que a fonte tenha um conector de oito pinos (12 volts) e outro de seis pinos (6 volts) para serem conectados diretamente à GTX 480.

A performance da GTX 480 impressionou e vai deixar feliz o aficionado por games. Entretanto, o preço é de deixar qualquer um triste: R$ 1.799 reais.

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